Inacreditável! Escola de Samba Paraense Sofre Ataque Surpresa e Vandalismo!
A renomada escola de samba Deixa Falar, sediada no coração da Cidade Velha em Belém, foi palco de um episódio chocante. A agremiação denuncia uma invasão inesperada, orquestrada com o apoio de policiais civis que, segundo relatos, não apresentavam mandado judicial.
O resultado? Um rastro de destruição e indignação. Entenda os detalhes:
O que Aconteceu?
- Invasão Surpresa: A sede da escola foi invadida na madrugada desta quarta-feira (10).
- Apoio Policial Questionável: A ação contou com o suporte de policiais civis sem mandado judicial aparente.
- Vandalismo: O prédio da escola foi depredado, causando danos materiais e abalo à comunidade.
A Trajetória da Deixa Falar
A Deixa Falar não é apenas uma escola de samba; é um símbolo de Belém! Com um histórico de conquistas, incluindo o 4º lugar no Carnaval de 2025, a escola alcançou reconhecimento nacional ao vencer o Festival de Samba Enredo promovido pela Grande Rio. A homenagem ao Pará pela escola carioca só reforça a importância cultural da Deixa Falar.
Detalhes da Invasão
De acordo com a escola, um homem não identificado liderou uma equipe com materiais de construção, apoiados por policiais civis armados. A ação resultou na demolição de partes da sede. As viaturas envolvidas não possuíam placas visíveis, levantando ainda mais suspeitas.
Ação Abrupta e Obstrução
A denúncia revela que os policiais civis impediram qualquer tentativa de impedir a ação, que ocorreu sem diálogo ou aviso prévio. A comunidade foi informada de que os agentes cumpriam ordens de um delegado identificado como Wellington.
O g1 buscou um posicionamento oficial da Polícia Civil, mas não obteve resposta até o momento da publicação.
Reintegração de Posse Sem Ordem Judicial?
A presidência da escola questiona a ausência de uma ordem judicial para reintegração de posse, um procedimento que, por lei, é de responsabilidade da Polícia Militar e não da Polícia Civil.
Reação da Escola e da Comunidade
A diretoria da escola expressou seu lamento e exigiu respostas das autoridades. Esmael Tavares, presidente da Deixa Falar, classificou o ocorrido como:
“Uma violência contra a cultura popular, contra a história da nossa cidade e contra uma instituição que vem promovendo arte, inclusão e cidadania há mais de três décadas.”
As Escolas de Samba Associadas (ESA) manifestaram apoio, colocando seu departamento jurídico à disposição da Deixa Falar. Fernando Guga, presidente da ESA, declarou:
“Absurdo que autoridades garantidoras de direitos, apoiem ação com tamanha arbitrariedade, sem apresentação de nenhum documento que valide a ação, o que entendemos que os agentes apoiaram uma ação de invasão de terra.”
A comunidade carnavalesca e a população paraense aguardam esclarecimentos e justiça diante deste ataque à cultura e à história local.