💔 Desespero Materno: Um Ano e Sete Meses Sem Notícias da Filha! 💔
A angústia de uma mãe ecoa em busca de justiça. Há um ano e sete meses, Aldener Mendes Sousa Lima vive o pesadelo de não ter notícias de sua filha, Míria Mendes Sousa Lima, de apenas 19 anos. O caso tomou um rumo sombrio com o indiciamento de Adair Gonçalves, de 53 anos, o companheiro da jovem, acusado de ter cometido o crime e ocultado o corpo em uma fornalha de cerâmica, segundo a polícia.
Mesmo diante das conclusões das autoridades, a chama da esperança teima em não se apagar no coração de Aldener. Ela clama por respostas e sonha em encontrar sua filha viva.
A dor de uma mãe em palavras:
“Ela até agora nunca foi encontrada. As investigações apontam que ele tenha assassinado ela, mas não foram encontradas pistas, não foi encontrado corpo, nada. Eu venho pedir justiça para que ela seja encontrada de qualquer forma. Eu não tenho mais a quem recorrer. Mas a minha esperança é de encontrar minha filha viva. Já tem um ano e sete meses que a gente não tem notícias dela e não temos certeza do que realmente aconteceu com ela”, desabafa Aldener.
Cronologia de um desaparecimento angustiante:
* **Agosto de 2023:** Míria desaparece em Guaraí, região centro-norte do Tocantins.
* **Investigação:** A polícia investiga uma cerâmica pertencente ao suspeito, após receber informações de que o corpo da jovem pode ter sido queimado no local.
* **Indignação da defesa:** A defesa de Adair expressa ‘indignação e surpresa’ com o indiciamento e promete lutar pela inocência do réu.
Um relacionamento marcado por sombras:
Aldener, residente em Porto Franco (MA), revela que a filha mudou-se para Guaraí em 2022 para viver com o suspeito. A família, no entanto, desconhecia o homem e a possibilidade de violência doméstica.
“Ela foi morar em Guaraí na companhia de um homem, a gente não tinha total conhecimento desse homem. Ela tinha um relacionamento com esse homem e pela convivência deles, que eu fiquei sabendo, eles tinham muitos problemas, brigas, tinham vários desentendimentos. E com tudo isso eu fiquei sabendo que ele era uma pessoa agressiva, maltratava, torturava ela”, relata a mãe, com a dor estampada em suas palavras.
A busca incessante por justiça:
Desde a prisão de Adair, em 18 de março, Aldener trava uma batalha incansável por justiça, clamando por respostas e punição para o responsável pela crueldade que sua filha pode ter sofrido.
O apelo desesperado de uma mãe:
“Se ela não estiver viva, peço à Justiça que tome providências, que descubra o que realmente aconteceu com ela. Não temos uma conclusão do que aconteceu com ela. Isso eu preciso saber, porque não tenho tido sossego, eu tenho chorado por isso e é muito difícil para mim”, suplica Aldener.
Adair permanece preso preventivamente, aguardando o desenrolar do caso. A prisão ocorreu após o depoimento de uma testemunha que relatou ter ouvido o suspeito confessar o crime a terceiros.
Relembre o caso:
* [Ex-companheiro é preso suspeito de matar jovem que está desaparecida há mais de um ano](https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2025/03/19/ex-companheiro-e-preso-suspeito-de-matar-jovem-de-19-anos-que-esta-desaparecida-ha-mais-de-um-ano.ghtml)
* [Jovem desaparecida pode ter sido assassinada e queimada em fornalha de cerâmica pelo companheiro, diz polícia](https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2025/04/08/jovem-desaparecida-pode-ter-sido-assassinada-e-queimada-em-fornalha-de-ceramica-pelo-companheiro-diz-policia.ghtml)
* [Polícia faz buscas após receber informações de que homem jogou corpo de mulher desaparecida em fornalha de cerâmica](https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2025/04/04/policia-faz-buscas-apos-receber-informacoes-de-que-homem-jogou-corpo-de-mulher-desaparecida-em-fornalha-de-ceramica.ghtml)
Entenda o caso em detalhes:
Adair foi indiciado por uma série de crimes brutais, incluindo tortura, estupro, tentativa de feminicídio, feminicídio consumado e ocultação de cadáver.
Segundo as investigações, o motivo do crime seria a descoberta por parte de Míria de que Adair teria abusado sexualmente das filhas dela. O delegado Joelberth Nunes de Carvalho detalhou que, após a descoberta, Míria foi morta com requintes de crueldade.
As investigações também revelaram que, antes do desaparecimento, Adair já havia tentado matar a jovem, jogando-a de um carro em movimento. Além disso, a polícia apura se o suspeito cometeu crimes semelhantes contra outras mulheres em diferentes cidades do Tocantins.
O inquérito policial foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para as devidas providências legais.
A versão da defesa:
Em nota, a defesa de Adair manifestou “indignação e surpresa” com o indiciamento, criticando a “desnecessária espetacularização do caso” e prometendo “empenhar esforços para comprovar a inocência” do acusado.
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