🚨 Alerta! Parkinson não é só para idosos: Sintomas que você precisa conhecer AGORA! 🚨

Você acha que a Doença de Parkinson é algo distante da sua realidade? Pense de novo! Essa condição degenerativa, que afeta o sistema nervoso central, pode surpreender e, acredite, vai muito além dos tremores.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Parkinson afeta de 1% a 2% da população mundial acima de 65 anos. No entanto, a doença **não escolhe idade** e os jovens também podem ser afetados. No Brasil, cerca de 200 mil pessoas vivem com essa patologia.

O que acontece no cérebro de quem tem Parkinson?

Segundo Aldo Calaça, coordenador do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia da Santa Casa de Maceió, a doença ataca a **substância negra**, área do cérebro responsável pela coordenação dos movimentos. Imagine essa área como um maestro que, aos poucos, perde a capacidade de reger a orquestra.

A causa principal é a redução de neurônios que produzem **dopamina**, um neurotransmissor fundamental para o controle motor. Essa deficiência leva a:

  • Tremor
  • Rigidez muscular
  • Bradicinesia (lentidão nos movimentos)

Sintomas que vão além dos tremores: Fique atento!

Sim, o tremor é um dos sintomas mais conhecidos. Mas o Parkinson pode se manifestar de outras formas, impactando a sua qualidade de vida. Observe se você apresenta:

  • Dificuldade na fala
  • Problemas na escrita
  • Alterações na voz

É crucial buscar ajuda médica ao identificar qualquer um desses sinais. O tratamento contínuo, com fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, é essencial para garantir o bem-estar do paciente.

Diagnóstico precoce: O grande desafio

Mesmo com os avanços da medicina, diagnosticar o Parkinson em seus estágios iniciais ainda é complicado. Exames de imagem, como tomografia e ressonância, nem sempre detectam as alterações cerebrais. Por isso, o diagnóstico é essencialmente clínico, baseado na observação dos sintomas.

Atenção: Quanto mais cedo a doença se manifesta, mais agressivo tende a ser o prognóstico. Pacientes diagnosticados entre 30 e 40 anos podem enfrentar maiores limitações ao longo da vida. Por isso, o acompanhamento com um especialista é fundamental!

Tratamentos: Há esperança!

Em alguns casos, a medicação não é suficiente para controlar os sintomas e a neurocirurgia pode ser necessária. A implantação de eletrodos cerebrais profundos, por exemplo, é uma alternativa para estimular áreas específicas do cérebro e controlar o tremor.

Na Santa Casa de Maceió, o tratamento é focado na reposição de dopamina e na reabilitação contínua. Além disso, a **educação familiar** é essencial para que a família compreenda a doença e ofereça o suporte necessário ao paciente.

Artur Gomes Neto

Diretor Técnico Médico

CRM-AL 2503/RQE 1874

Não ignore os sinais do seu corpo! A informação é a sua maior aliada na luta contra o Parkinson.

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