Você não vai acreditar! Aos 25 anos, ele recebeu um diagnóstico devastador e a reação dele vai te surpreender!
Imagine receber um diagnóstico de Doença de Parkinson aos 25 anos. Foi o que aconteceu com o empresário Marlon Abreu Souza, uma notícia que mudaria sua vida para sempre. Mas, prepare-se, porque a história dele está longe de ser uma história de tristeza!
Os primeiros sinais surgiram na adolescência, por volta dos 16 anos, com tremores que ele não imaginava serem o prenúncio de algo maior. A vida seguiu, mas os sintomas se intensificaram: insônia, sudorese excessiva, perda do olfato e rigidez no corpo começaram a fazer parte do seu dia a dia.
Hoje, aos 35 anos, Marlon encara a doença de frente com tratamento medicamentoso e uma atitude inspiradora. Ele é a prova de que, sim, há vida após o diagnóstico!
Superando o Impossível: A Jornada de Marlon
- O Diagnóstico Precoce: Aos 25 anos, uma reviravolta inesperada.
- Sintomas Ignorados: Tremores desde a adolescência que evoluíram.
- A Luta Atual: Tratamento e a redescoberta da vida.
E não para por aí! Marlon compartilha uma frase que resume sua jornada:
“Consegui ajustar o tratamento de forma eficaz e os sintomas estão bem controlados. Por isso, levo uma vida normal”.
Neste Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, a história de Marlon nos lembra que a esperança e a determinação podem transformar qualquer cenário.
Parkinson em Jovens: Uma Realidade Surpreendente
- Doença Degenerativa: A segunda mais comum, atrás do Alzheimer.
- Impacto no Corpo: Afeta os movimentos devido à falta de dopamina.
- Jovens Atingidos: Surpreendentemente, atinge também adultos jovens.
A OMS estima que 10% a 15% dos diagnosticados têm menos de 50 anos, e 2% menos de 40, como Marlon.
A Busca Pelo Diagnóstico: Uma Odisseia Médica
Antes de encontrar o diagnóstico correto, Marlon peregrinou por quatro médicos em Macaé (RJ). A confirmação veio com o neurologista Thiago Cardoso Vale, da UFJF, após exames detalhados.
A reação inicial? Medo e insegurança. “Pensei que a minha vida tinha acabado ali. Que eu não realizaria o sonho de ser pai”, confessa Marlon.
A Transformação: Mais Forte do que Nunca
O tratamento começou, mas as questões emocionais também precisavam de atenção. Ansiedade, depressão e os efeitos colaterais dos remédios foram desafios a serem superados.
A prática regular de atividades físicas, especialmente a musculação, foi um fator crucial para retardar o avanço da doença e manter a funcionalidade. Segundo o neurologista Thiago Cardoso, pacientes de início precoce tendem a ter uma evolução mais lenta.
No entanto, ele alerta: “Eles são mais propensos a sofrer distonia e discinesia como complicação do uso de levodopa em longo prazo”.
A Vida Continua: Sonhos Realizados e Novos Horizontes
Em 2019, Marlon e sua família se mudaram para Juiz de Fora, onde ele fundou uma empresa de engenharia mecânica. E em 2021, o sonho de ser pai se concretizou com o nascimento de Henri.
“A doença me trouxe aprendizados valiosos, especialmente sobre a importância de valorizar o tempo e a minha família… Encaro o Parkinson como parte da minha história. Ele não me define, mas certamente me transformou em uma pessoa melhor em muitos aspectos da vida”.
Além do trabalho e da família, Marlon mantém sua paixão pela música em uma banda de garagem com os amigos.
A musicoterapia, embora não utilizada por Marlon, é uma técnica que pode auxiliar no tratamento dos sintomas do Parkinson.
Onde Buscar Ajuda: Ambulatório de Distúrbios do Movimento do HU/UFJF
O Hospital Universitário da UFJF oferece um ambulatório especializado há 15 anos, acompanhando cerca de 500 pacientes, sendo um terço deles com Doença de Parkinson.
Para ter acesso ao atendimento, é necessário encaminhamento via Unidade Básica de Saúde ou Secretaria de Saúde.
*estagiária sob supervisão de Victória Jenz.
Assista também ao vídeo sobre o grupo de apoio a pacientes com Parkinson do HU da UFJF: