Atenção, moradores do Rio! O Quitungo se tornou um palco de horrores nas mãos do tráfico!

A comunidade do Quitungo, localizada em Brás de Pina, Zona Norte do Rio de Janeiro, está vivendo um pesadelo sem fim. Moradores e comerciantes estão sendo alvos de mortes e desaparecimentos por motivos chocantes e banais. Imagine perder a vida por vender água a um policial ou por se recusar a comprar produtos do tráfico. É aterrorizante!

Investigações Revelam um Cenário de Terror

As autoridades estão investigando pelo menos quatro casos similares que expõem a brutalidade que se instalou na região. Há cerca de quatro anos, o Comando Vermelho (CV) tomou o controle da comunidade, e desde então, a vida dos moradores nunca mais foi a mesma.

Casos que Chocam e Revoltam

A seguir, confira alguns dos casos que demonstram a crueldade imposta pelo tráfico no Quitungo:

  • Carlos Eduardo do Nascimento: Nascido e criado no Quitungo, Carlos Eduardo vendia churrasquinho com seu sócio, Wallace Anacleto. Ambos desapareceram após o negócio desagradar os traficantes.

Segundo a delegada Elen Souto, Carlos Eduardo foi obrigado a entregar a chave do quiosque e ir embora. Na mesma noite, Wallace foi executado, teve seus bens roubados e seu cachorro atirado do quarto andar do apartamento. O corpo de Wallace nunca foi encontrado.

  • A história se repete: Após o desaparecimento do sócio, Carlos Eduardo abriu um bar, mas continuou sendo alvo dos criminosos. Ele foi morto por vender água a um policial durante uma operação.

Após a morte de Carlos, sua esposa, Jaqueline, teve seu apartamento invadido, seus móveis roubados e o imóvel alugado pelo traficante Belão.

Justiça Tarda, Mas Não Falha?

O Ministério Público indiciou quatro traficantes pela morte de Carlos Eduardo:

  1. Thiago do Nascimento Mendes (Belão)
  2. Carlos Augusto Mateus Oliveira (Caveirinha)
  3. Vitor da Conceição Campos (Cantor)
  4. Gabriel da Silva Fabiano (Bradock)

Outros Desaparecimentos Assombram o Quitungo

Além dos casos de Carlos Eduardo e Wallace, a polícia investiga o desaparecimento de outros dois moradores, incluindo o dono de quitinetes que foram tomadas pelos traficantes. A administração dos imóveis passou para o comando da cúpula do CV no Complexo da Penha.

Em maio de 2023, Luiz Fernando Veríssimo desapareceu. Uma testemunha foi orientada a conversar com o traficante Gardenal, braço direito de Doca, que é um dos chefes do Comando Vermelho no Rio.

Após a negociação, a família conseguiu recuperar apenas o apartamento de Luiz, mas as quitinetes permaneceram sob o controle do tráfico.

Um Apelo por Justiça

A violência e o terror impostos pelo tráfico no Quitungo têm destruído famílias e transformado a vida dos moradores em um inferno. É preciso que as autoridades ajam com rigor para garantir a segurança da população e punir os responsáveis por esses crimes brutais.

Um familiar de Carlos Eduardo desabafou: “A minha família está destroçada. O que eu queria não é vingança, é justiça. Que achassem quem fez, quem foi, que resolvesse e vamos cuidar das nossas crianças, porque… o que esperar?”

Que a justiça seja feita e que a paz volte a reinar no Quitungo!

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