A Tragédia de Reginaldo Moreli: Uma Vida Interrompida Após Atendimento na UPA

A comunidade de Rio Claro (SP) está de luto pela perda de Reginaldo Silva Moreli, um homem de 37 anos cuja vida foi tragicamente interrompida apenas 40 minutos após receber atendimento e ser liberado da UPA da 29. A história de Reginaldo, contada por sua prima ao g1, revela um indivíduo reservado, mas profundamente conectado à família e amigos.

Reginaldo enfrentava desafios de saúde, incluindo esquizofrenia e asma. Na fatídica noite de segunda-feira (7), ele passou mal na rua, não resistindo. Seu enterro, realizado na terça-feira (8), foi marcado por homenagens de amigos e familiares.

As circunstâncias da morte de Reginaldo estão sob investigação da Polícia Civil, que registrou o caso como morte suspeita. A Fundação Municipal de Saúde assegura que todos os protocolos médicos foram rigorosamente seguidos durante o atendimento.

Quem era Reginaldo Moreli?

Descrito como reservado, Reginaldo era querido por muitos. Sua prima, Caroline Litoldo, compartilhou com o g1 que ele era conhecido por sua tranquilidade e ausência de conflitos.

Os momentos de união familiar frequentemente aconteciam na casa da avó, onde Reginaldo e seus primos se reuniam, fortalecendo os laços que os uniam.

Paixão Palmeirense

Reginaldo era um torcedor fervoroso do Palmeiras, e a rivalidade com os primos corintianos era motivo de alegria e brincadeiras. A paixão pelo time era tão grande que ele foi sepultado com a camisa e a bandeira do clube, em uma homenagem emocionante da torcida Mancha Verde.

Os Últimos Momentos e a Busca por Respostas

  • Reginaldo foi à UPA queixando-se de dores nas costas.
  • Após ser liberado, sentiu-se mal na rua e foi socorrido por populares.
  • O SAMU foi acionado, mas ele faleceu no local.

A família busca respostas sobre o que realmente aconteceu. A prima Caroline expressa a determinação em buscar a verdade, questionando se houve alguma falha no atendimento.

“Não vou deixar passar batido porque é sangue do meu sangue e assim. Ainda que não fosse, a gente tem que ir em busca de respostas porque alguma coisa aconteceu e isso não é justo”, disse.

O que dizem as Autoridades?

  • Fundação Municipal de Saúde: Garante que os protocolos foram seguidos e se dispõe a fornecer informações.
  • Polícia Civil: Aguarda laudos para apurar as causas da morte e possível negligência.

O delegado Carlos Alberto Shio ressalta a necessidade de ouvir os médicos responsáveis pelo atendimento, buscando esclarecer os fatos que levaram ao trágico desfecho.

A investigação continua, e a comunidade espera por respostas que possam trazer algum conforto à família enlutada.

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