💔 Tragédia e Esperança: Órgãos de Vítima de Feminicídio Salvam Vidas! 💔
Em um desfecho agridoce, a história de Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, ganha um novo capítulo. Vítima de um brutal ataque em Caseara, Tocantins, ela faleceu após 20 dias de internação. Mas, em meio à dor, um gesto de amor: seus órgãos foram doados e agora trazem esperança para três pessoas na fila de transplante.
Um Crime Brutal e um Legado de Amor
- O Crime: Delvânia foi brutalmente agredida em uma chácara, levando à sua trágica morte.
- O Agressor: Seu namorado, Gilman Rodrigues da Silva, de 47 anos, está preso e indiciado por feminicídio.
- O Legado: Em um ato de generosidade, a família autorizou a doação de seus órgãos.
A Doação que Renova a Esperança
Neste domingo (13), os rins e o fígado de Delvânia foram captados para doação, conforme informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Esses órgãos serão destinados a pacientes que aguardam na lista do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Familiares e amigos prestaram uma emocionante homenagem à Delvânia, formando um corredor de aplausos enquanto seu corpo era levado para o centro cirúrgico. Um vídeo capturou o momento de despedida, marcado por balões verde e amarelo e muita emoção.
Investigações e Contradições no Caso
As investigações da Polícia Civil revelam que Delvânia sofreu múltiplos golpes com arma branca, principalmente na cabeça. Ela chegou a pedir socorro em um grupo de mensagens, mas os áudios teriam sido apagados pelo principal suspeito.
Pontos Chave da Investigação:
- O Pedido de Socorro: Delvânia tentou alertar amigos e familiares sobre as agressões.
- A Prisão do Suspeito: Gilman está detido desde o dia 3 de abril.
- A Defesa: A defesa de Gilman manifesta pesar pela morte de Delvânia e aguarda a conclusão das investigações.
O Depoimento do Suspeito: Uma Versão Contraditória
Em seu primeiro depoimento, Gilman alegou que Delvânia iniciou as agressões e que ele apenas tentou se defender. No entanto, essa versão é questionada pela polícia, que considera a força empregada nas agressões incompatível com a alegação de legítima defesa.
O delegado responsável pelo caso, José Lucas Melo, destaca a contradição entre a alegação de agressão por parte de Delvânia e as mensagens enviadas por Gilman no WhatsApp, nas quais ele afirmava que estava tudo tranquilo.
A Dor da Perda e a Força da Solidariedade
Enquanto a família de Delvânia ainda não divulgou informações sobre o velório e sepultamento, a comunidade se une em luto e solidariedade. A história de Delvânia é um lembrete da importância de combater a violência contra a mulher e de promover a cultura da doação de órgãos.
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