Cometa Verde Desaparece: Oportunidade Única Perdida?
Prepare-se para uma notícia cósmica agridoce! O tão aguardado cometa verde, uma maravilha celestial recém-descoberta, pode ter nos deixado antes mesmo de termos a chance de admirá-lo a olho nu. Astrônomos estão tristes, pois parece que o cometa pode ter se desintegrado durante sua passagem perto do Sol.
O cometa SWAN, originário das profundezas da Nuvem de Oort (uma região muito além de Plutão), exibiu sua beleza através de telescópios e binóculos nas últimas semanas. Sua cauda alongada era um espetáculo para os observadores do céu. No entanto, os especialistas temem que a proximidade com o calor implacável do Sol tenha sido demais para ele.
Segundo o astrofísico Karl Battams, do Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA, o que restará do cometa será apenas “uma pilha de escombros empoeirados”. Uma perda triste para a astronomia!
O Que São Cometas?
Para entender a importância desse evento, vamos mergulhar no mundo dos cometas:
- Cometas são essencialmente bolas de gás congelado e poeira, relíquias da formação do nosso sistema solar, bilhões de anos atrás.
- Ocasionalmente, um desses viajantes cósmicos se aventura no interior do sistema solar, proporcionando um vislumbre do passado.
- Jason Ybarra, diretor do Planetário e Observatório da Universidade de West Virginia, descreve-os como “relicários da época em que o sistema solar se formou”.
A Descoberta e o Destino do Cometa SWAN
O Cometa SWAN foi descoberto por astrônomos amadores, que vasculhavam fotos tiradas por uma câmera especial a bordo de uma espaçonave projetada para estudar o Sol, operada pela NASA e pela Agência Espacial Europeia.
Infelizmente, ao contrário de outros cometas famosos como o Tsuchinshan-Atlas, Neowise, Hale-Bopp e Hyakutake, o SWAN não chegará perto o suficiente da Terra para ser facilmente visível.
O cometa, também conhecido como C/2025 F2, poderia ter sido visto logo após o anoitecer, próximo ao ponto onde o Sol se põe. Sua tonalidade esverdeada, no entanto, dificultaria a observação a olho nu.
Astrônomos acreditam que esta foi a primeira vez que o cometa passou tão perto do Sol, tornando-o particularmente suscetível à desintegração. Após essa passagem, os restos do cometa desaparecerão nas regiões mais remotas do sistema solar, de onde se originou.
“Ele vai tão longe que não temos ideia se algum dia irá retornar”, lamenta Battams.
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