🚨 Alerta Científico: Governo de SP Quer Vender Áreas de Pesquisa! Veja o Impacto! 🚨
Uma decisão judicial acaba de agitar o cenário científico paulista! O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) exigiu que o governo do estado apresente um plano detalhado sobre os impactos da possível venda de 35 áreas experimentais dedicadas à pesquisa. A medida, que tem gerado forte reação da comunidade científica, pode comprometer avanços cruciais em diversas áreas.
O Que Está Acontecendo?
O governo de São Paulo está considerando a venda de 35 áreas de pesquisa, o que motivou a comunidade científica a se manifestar contra. Em resposta, a Justiça determinou que, antes de qualquer decisão, o governo deve apresentar:
- Um plano de ação detalhando os impactos da venda nas pesquisas em andamento.
- Um estudo econômico robusto que justifique a necessidade da venda e especifique o tamanho das áreas a serem alienadas.
- Disponibilizar essas informações com 10 dias de antecedência da audiência pública que vai discutir o tema.
Segundo o desembargador Kleber Leyser de Aquino, da 15ª Vara da Fazenda Pública, esses dados são cruciais para que a comunidade científica possa formar uma opinião embasada sobre a proposta e seus potenciais efeitos no desenvolvimento científico.
Relembre o Caso: A Cronologia da Polêmica
A proposta de venda dessas áreas de pesquisa tem sido alvo de controvérsia desde o início de abril:
- 10 de abril: O governo convoca uma audiência pública para discutir a venda total ou parcial das 35 áreas.
- Dias antes da audiência: A Justiça suspende a audiência após um pedido da Associação dos Pesquisadores Científicos (APqC).
- Recurso do governo: O estado consegue reverter parcialmente a liminar, mas a discussão sobre a venda continua acesa.
Nos documentos apresentados ao TJSP, o governo confirmou a intenção de vender cerca de 1,3 mil hectares de terras dedicadas à pesquisa agropecuária, incluindo fazendas experimentais em diversas regiões.
A Voz da Ciência: Pesquisadores Contra a Venda
A APqC tem sido uma das principais vozes contra a alienação das áreas, alertando para os riscos à segurança alimentar e aos estudos sobre:
- Escassez hídrica
- Contaminação de mananciais
- Aumento da temperatura
A presidente da APqC, Helena Dutra Lutgens, enfatiza a importância da pesquisa para superar crises: “Sem pesquisa não há futuro”, ressalta. A associação defende que o patrimônio público dedicado à ciência deve ser preservado e ampliado, especialmente diante dos desafios climáticos.
Cidades com áreas de pesquisa na mira da venda:
- Campinas
- Cananéia
- Dois Córregos
- Gália
- Iguape
- Itapetininga
- Itararé
- Jaú
- Jundiaí
- Mococa
- Monte Alegre do Sul
- Nova Odessa
- Palmital
- Peruíbe
- Pindamonhangaba
- Piracicaba
- Pirassununga
- Registro
- Ribeirão Preto
- Sertãozinho
- São Roque
- Tatuí
- Tietê
- Ubatuba
O Que Diz o Governo?
O g1 tentou contato com o Governo do Estado de São Paulo para obter um posicionamento sobre o assunto, mas ainda não obteve resposta.
Fazenda Santa Elisa: Coração da Pesquisa em Risco?
Uma das áreas mais emblemáticas sob risco é a Fazenda Santa Elisa, em Campinas, que abriga o Instituto Agronômico (IAC). A APqC destaca que essa área abriga parte do maior banco de germoplasma de café do mundo, um patrimônio genético de valor inestimável.
Para Aprofundar:
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Fique de olho! Acompanhe as próximas notícias para saber como essa história vai se desenrolar e qual será o futuro da pesquisa em São Paulo.