🚨 Alerta de Intolerância Religiosa no Rio! Paciente com Câncer Denuncia Desaparecimento de Guias de Orixás em Hospital 🚨
Uma história chocante de possível intolerância religiosa veio à tona no Rio de Janeiro. Tainá Santos da Paz, uma paciente de 33 anos que enfrenta um tratamento contra o câncer de mama com metástase na coluna, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.
O que aconteceu?
Tainá acusa funcionários do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, vinculado à UniRio, de terem descartado seus preciosos fios de conta sagrados durante o período em que esteve internada. Esses fios, símbolos de sua fé e conexão espiritual, sumiram misteriosamente.
Segundo o relato da paciente, os colares religiosos estavam ao lado de sua cama no hospital, localizado na Urca. O desaparecimento ocorreu após a troca de roupa de cama, na última sexta-feira (18). Tainá havia se ausentado para tomar banho e, ao retornar, a terrível surpresa: os fios ligados aos orixás Oxumaré, Oyá e Oxum não estavam mais lá.
“É minha fé, é tudo o que eu tenho. Os meus fios me acompanham há muitos anos, na gestação, em todos os momentos da minha vida, e agora estou sem meus fios”, desabafou Tainá, visivelmente abalada.
A importância dos fios de conta
Iniciada no candomblé há 16 anos, Tainá carrega esses fios como parte fundamental de sua jornada religiosa. Para as religiões de matriz africana, esses cordões transcendem o valor material, representando:
- Proteção espiritual: Um escudo contra energias negativas.
- Ligação com os orixás: Uma conexão direta com as divindades.
- Identidade religiosa: Uma declaração de fé e pertencimento.
Repercussão e manifestações de apoio
O caso ganhou força nas redes sociais, comovendo e revoltando muitos internautas. Mãe Márcia Marçal, yalorixá, expressou a importância desses objetos, afirmando que são “nossa proteção, nosso amuleto, nosso amor, nossa paixão”.
A pesquisadora Carla Akotirene, especialista em estudos de raça e gênero, ressaltou que a perda das guias de orixá afeta a saúde espiritual de Tainá, uma vez que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o bem-estar espiritual como parte integrante da saúde.
Posicionamento da UniRio
Em nota oficial, a UniRio declarou que:
“Tem compromisso com o respeito por todos os credos” e que “acompanha o caso de perto, esperando a apuração em andamento pela administração do hospital para que responsabilidades sejam apuradas, e providências, tomadas.”
Investigação em andamento
O caso foi registrado como intolerância religiosa, um crime que pode levar a até 5 anos de prisão. As autoridades estão investigando o ocorrido para identificar os responsáveis e garantir que a justiça seja feita.
Acompanhe as atualizações deste caso e compartilhe para que a intolerância religiosa não seja tolerada!