🚨 Tragédia no RS: Personal Trainer é Vítima de Feminicídio e Caso Choca o Brasil! 🚨
Um crime brutal chocou a cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul, e o país inteiro. Alexsandro Alves Gunsch foi **condenado a 26 anos e 8 meses de prisão** pelo assassinato da sua ex-companheira, Débora Michels Rodrigues da Silva. O julgamento, que durou mais de 16 horas, terminou na madrugada deste sábado (26), trazendo à tona detalhes macabros sobre o crime ocorrido em janeiro de 2024.
O Horror em Detalhes:
* **O Crime:** Débora foi encontrada morta em frente à casa de seus pais, em Montenegro.
* **A Condenação:** Alexsandro foi considerado culpado por homicídio qualificado por feminicídio, com agravantes de motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.
* **A Prisão:** Gunsch já estava preso preventivamente desde dois dias após o crime, aguardando o julgamento na Penitenciária Estadual de Canoas I.
O Julgamento: Uma Busca por Justiça
Durante o julgamento, foram ouvidas três testemunhas e um perito, além do próprio acusado, que foi interrogado. As promotoras de justiça Graziela Lorenzoni e Rafaela Hias Moreira Huergo, juntamente com a Assistente de Acusação Samanta Dannus, representaram o Ministério Público. A defesa de Alexsandro foi feita pelos advogados Arthur Martins Nascimento, Eduardo Vetoretti, Ezequiel Vetoretti e Rodrigo Grecellé Vares.
Relembre o Caso: Uma Noite de Terror
Segundo o Ministério Público, Alexsandro cometeu o crime na residência do casal, por volta das 3h da manhã do dia 26 de janeiro. O assassinato foi premeditado, com Débora sendo esganada até desfalecer. Em seguida, o corpo da vítima foi abandonado em frente à casa de seus pais, enrolado em um cobertor. A causa da morte foi confirmada como asfixia mecânica.
Confissão e Contradições
Inicialmente, Alexsandro confessou o crime à polícia, alegando uma discussão que evoluiu para agressões mútuas. No entanto, durante o interrogatório no júri, ele apresentou uma versão diferente, afirmando que jogou Débora contra um armário, causando sua queda e desmaio. Ele admitiu ter usado cocaína no dia do crime.
O Impacto na Família: Dor e Busca por Justiça
Os depoimentos dos familiares de Débora foram marcantes durante o julgamento. O irmão da vítima, Alex Rodrigo Michels, revelou que a mãe deles havia comentado sobre a intenção de Débora de se separar de Alexsandro. O pai, Davi Rodrigues da Silva, contou que a filha havia pedido ajuda para se mudar da casa que dividia com o ex-companheiro, pois se sentia vigiada. Ele expressou sua dor e indignação:
> “[O acusado] me joga ela morta na frente de casa. Às quatro horas da manhã. Coisa de um animal. Um cara que não pode ficar solto.”
Quem Era Débora Michels Rodrigues da Silva?
Débora era uma profissional de Educação Física apaixonada pelo que fazia. Com um perfil ativo nas redes sociais, compartilhava dicas de exercícios e temas relacionados ao bem-estar. Licenciada e bacharela na área, possuía especializações em diversas modalidades e atuava desde 2011. A tragédia interrompeu sua carreira e deixou um vazio irreparável na vida de seus familiares e amigos.
Um Relacionamento Abusivo?
Débora e Alexsandro mantinham um relacionamento de mais de 10 anos. A família da vítima afirmou que nunca haviam percebido comportamentos violentos por parte do acusado. No entanto, a decisão de Débora de se separar e o relato de que se sentia vigiada indicam que o relacionamento pode ter se tornado abusivo nos últimos tempos.