Atenção, Aparecida de Goiânia! Educação entra em estado de alerta máximo!
Na terça-feira, dia 29, professores e técnicos administrativos da rede municipal de Aparecida de Goiânia cruzaram os braços e iniciaram uma greve. A decisão drástica veio após a rejeição da proposta apresentada pela prefeitura. Mas, afinal, o que está por trás dessa paralisação?
O que os servidores da educação querem?
Os profissionais da educação reivindicam:
- Pagamento do piso salarial nacional dos professores.
- Progressões na carreira.
- Titularidade para os administrativos.
A Secretaria Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia ainda não divulgou o número de escolas afetadas pela greve. No entanto, a prefeitura afirma ter apresentado uma proposta para pagar o piso salarial a partir de maio e estudar a viabilidade do pagamento retroativo dos primeiros quatro meses do ano.
“A verdade é que nós da educação não queremos greve. O que nós também não queremos é ficar com prejuízo pela demora do pagamento daquilo que é um direito, é lei federal e que a prefeitura sabe, não é nada de novo, é uma lei desde 2008. Portanto, não tem nada de novo”, desabafou Bia de Lima, presidente do Sintego.
Entenda a proposta rejeitada e o impasse
Em assembleia, os trabalhadores da educação não aceitaram a proposta da prefeitura por um motivo crucial: a falta de um cronograma para o pagamento dos valores retroativos. Segundo Bia de Lima, as perdas salariais chegam a cerca de 23%.
“Nós estamos já há alguns anos trabalhando no sentido de que a prefeitura pudesse pagar o que deve à categoria. Não é só em decorrência deste ano, mas também de diferenças anteriores. Tem diferenças de 2015, de 2022. Então a situação já persiste há muito tempo”, explicou a presidente do Sintego.
Uma nova rodada de negociações ocorreu na segunda-feira (28), onde o sindicato apresentou uma contraproposta. A sugestão inclui o início do pagamento do piso e da data base em maio, o pagamento de um terço das férias em junho para os professores que sairão de férias em julho, e o pagamento escalonado das diferenças do piso de janeiro a abril nos meses seguintes.
A resposta da Prefeitura de Aparecida de Goiânia
Em nota, a prefeitura informou que a atual gestão herdou dívidas superiores a R$ 500 milhões, mas já quitou R$ 58 milhões em débitos da folha de pagamento de dezembro de 2024. A administração também garantiu que mantém o salário dos servidores em dia.
A prefeitura ressaltou que mantém diálogo constante com a categoria para tratar da questão do Piso Nacional dos Professores, buscando soluções que respeitem os limites orçamentários do município e garantam os direitos dos servidores da educação.
Apesar da proposta apresentada e da nova reunião, a categoria não aceitou os termos. A prefeitura reafirma seu compromisso com o diálogo e a transparência na busca por uma solução.