😱 Você não vai acreditar no que esses patrões fizeram com um trabalhador em MG!
Uma história chocante de exploração e crueldade veio à tona em Planura, no Triângulo Mineiro. Um trabalhador foi mantido em condições análogas à escravidão, com seus documentos confiscados, sem acesso a celular ou redes sociais, e com cada passo de sua rotina rigidamente controlado por seus algozes.
A coordenadora da Clínica de Combate ao Trabalho Escravo da Unipac, Nayara Beatriz Borges Ferreira, acompanhou de perto o caso desde o início da operação de resgate e confirmou os detalhes estarrecedores.
“Eu participei de toda a ação. A vítima estava apavorada e hesitante em relatar o que viveu. Até hoje, ele tem receio de responder às nossas perguntas”, disse Nayara, revelando o trauma profundo sofrido pelo trabalhador.
O Horror da Tatuagem Forçada
O nível de desumanidade atingiu um ponto inimaginável: o homem foi forçado a tatuar as iniciais de seus patrões no próprio corpo! Um símbolo macabro de posse e controle.
Segundo a advogada, a primeira coisa que a vítima pediu ao ser resgatada foi o direito de falar com sua família, contato que era severamente restrito e supervisionado pelos patrões.
A Busca por Segurança
Temendo por sua segurança, o local onde a vítima está sendo abrigada não pode ser divulgado. Após o resgate, ele foi transferido para um local seguro, passando por Uberaba.
Justiça à Vista: Indenização Milionária
Há uma luz no fim do túnel! O Ministério Público do Trabalho (MPT) solicitou uma indenização de R$ 1,3 milhão para a vítima, buscando reparar os danos físicos e psicológicos causados.
A Indenização Abrange:
- R$ 300 mil por verbas salariais e rescisórias.
- R$ 1 milhão por danos morais.
- R$ 2 milhões por danos morais coletivos.
“A indenização por dano moral individual visa reparar a vítima, enquanto a indenização por dano moral coletivo beneficia a sociedade, sendo utilizada para melhorias no local do crime”, explicou o Auditor Fiscal do Trabalho, Humberto Monteiro Camasmie.
Outra Vítima: Mulher Aguarda Justiça
O g1 apurou que uma mulher de 29 anos também foi resgatada na mesma operação, e o MPT está analisando a documentação para determinar se ela também terá direito à indenização.
Detalhes da Escravidão Moderna
- A vítima, um homem de 32 anos, foi submetida a violência física, psicológica e sexual.
- Os criminosos visavam pessoas LGBT+ em situação de vulnerabilidade.
- O homem foi escravizado por 9 anos, enquanto a mulher por 6 meses.
- O trisal (contador, administrador e professor) aliciava as vítimas com falsas promessas de emprego e estudo.
- As vítimas eram mantidas sob vigilância constante e ameaçadas.
Como a Investigação Começou
Uma denúncia anônima ao Disque 100 revelou as atrocidades, desencadeando a investigação que culminou na prisão dos criminosos e no resgate das vítimas.
“Os suspeitos abordavam pessoas vulneráveis em redes sociais, prometendo uma vida melhor. Infelizmente, transformaram o sonho em pesadelo”, relatou o Auditor Fiscal do Trabalho, Humberto Monteiro Camasmie.
Reabilitação e Esperança
Após o resgate, as vítimas estão recebendo todo o apoio necessário na Clínica de Enfrentamento ao Trabalho Escravo da UFU e na Unipac, com assistência médica, psicológica e jurídica.