Alerta nos CTGs: A Dança Gaúcha Corre Risco de Desaparecer? 😱
Você já imaginou um CTG sem a alegria contagiante das danças tradicionais? Pois é, a realidade em alguns Centros de Tradição Gaúcha (CTGs) no Rio Grande do Sul está preocupante: falta de peões está colocando em risco a formação de pares e a continuidade dos grupos de dança.
O Cenário Preocupante: Prendas à Espera
Em Maquiné, no CTG Devotos da Tradição, a cena é emblemática: sete pares deslizam no tablado, enquanto quatro prendas assistem à apresentação, à margem da dança, aguardando sua vez. A razão? Simples: não há peões suficientes para formar os pares.
A situação se agrava nas categorias de base. Na invernada pré-mirim, o déficit chega a dez peões! Uma lacuna que impede a formação completa dos grupos e frustra o sonho de muitas meninas de dançar.
Por que os Peões Estão Sumindo? 🤔
Especialistas e tradicionalistas apontam diversos fatores para essa escassez de peões:
- Vergonha e Comodidade: Muitos adolescentes se sentem constrangidos ou preferem a comodidade do mundo virtual.
- Falta de Incentivo: O apoio familiar é crucial, mas nem sempre presente.
- Trabalho Precoce: Muitos jovens precisam trabalhar e, à noite, buscam descanso.
- Tecnologia: Jogos e internet competem pela atenção dos jovens.
O Que Está Sendo Feito? 💡
A boa notícia é que a situação está gerando mobilização. O novo secretário da Cultura do Rio Grande do Sul, Eduardo Loureiro, promete criar um departamento na pasta dedicado à cultura regional e formatar um programa para fortalecer os CTGs.
A ideia é abrir um diálogo com representantes da área e elaborar um plano que incentive a participação dos jovens e garanta a vitalidade da cultura gaúcha.
O Futuro da Tradição Gaúcha em Jogo 🎯
A falta de peões nos CTGs é um sinal de alerta para a necessidade de valorizar e incentivar a participação dos jovens na cultura gaúcha. É preciso resgatar o orgulho das tradições, mostrar que a dança e o tradicionalismo podem ser tão empolgantes quanto qualquer jogo virtual.
O futuro da tradição gaúcha depende de um esforço conjunto de pais, escolas, CTGs e governo para garantir que a chama da cultura não se apague. Afinal, o Rio Grande do Sul sem a sua cultura não seria o mesmo.