Nana Caymmi: Uma Diva da MPB Imortalizada em 84 Gravações Essenciais!
Prepare-se para uma viagem sonora inesquecível! A voz inconfundível de Nana Caymmi, que nos deixou em 1º de maio de 2025, ecoará para sempre na história da Música Popular Brasileira. Com uma carreira impecável de 65 anos, Nana construiu uma discografia coesa e de altíssimo nível, interpretando os maiores compositores do Brasil.
Elegemos 84 gravações que capturam a essência da genialidade de Nana Caymmi. Uma homenagem do Blog do Mauro Ferreira a essa cantora que dedicou sua vida a dar voz à melhor música brasileira. A lista, atualizada a partir daquela publicada em 2021, celebra a grandeza eterna dessa artista incomparável. Pegue seus fones e embarque nessa playlist imperdível!
A Coerência de Uma Carreira Brilhante
A consistência da obra de Nana Caymmi é notável. Sua capacidade de manter um padrão de qualidade elevado ao longo de sua trajetória profissional é impressionante. Por isso, elaborar uma lista com seus trabalhos mais expressivos é um desafio, dada a excelência de toda a sua produção.
84 Gravações para Celebrar a Imortalidade de Nana Caymmi
A seguir, apresentamos uma seleção cuidadosa de 84 gravações que consideramos exemplares da arte de Nana Caymmi. Uma jornada musical que abrange desde seus primeiros trabalhos, em 1960, até seus lançamentos mais recentes, em 2024:
- Acalanto (Dorival Caymmi) – Dueto emocionante com o pai, marcando o início de sua trajetória em 1960.
- Morrer de amor (Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini) – Drama e intensidade na gravação de 1965, que abre seu primeiro álbum.
- Saveiros (Dori Caymmi e Nelson Motta) – Uma performance marcante em festival de 1966, apesar das vaias injustas.
- Atrás da porta (Francis Hime e Chico Buarque) – Canção gravada para um álbum especial lançado na Argentina em 1973.
- Pra você (Silvio Cesar) – Romantismo e delicadeza em uma faixa do álbum argentino de 1973.
- Ahiê (João Donato e Eumir Deodato) – Uma incursão pela leveza e sofisticação da obra de Donato, também em 1973.
- Ponta de areia (Milton Nascimento e Fernando Brant) – Uma viagem musical pelas paisagens de Minas Gerais, com a participação de Milton em 1975.
- Beijo partido (Toninho Horta) – Um registro emblemático que faz parte do álbum de 1975.
- Passarela (Carlos Dafé) – Samba com a alma do soulman Carlos Dafé, presente no disco de 1975.
- Mãos de afeto (Ivan Lins e Vitor Martins) – A primeira interpretação da obra de Ivan Lins em um álbum de 1976.
- Boca a boca (Milton Nascimento e Fernando Brant) – Mais uma parceria com Milton, com a participação de Dori Caymmi, no álbum de 1976.
- Dupla traição (Djavan) – Uma imersão no universo musical do então emergente Djavan, no mesmo disco de 1976.
- Milagre (Dorival Caymmi) – Uma canção presenteada pelo pai, Dorival Caymmi, para o álbum de 1977.
- Se queres saber (Peter Pan) – O clássico bolero de 1947 ganha nova vida na voz de Nana, 30 anos depois.
- Fingidor (Sueli Costa) – A primeira incursão no cancioneiro da talentosa compositora Sueli Costa, em 1977.
- Cais (Milton Nascimento e Fernando Brant) – Encontro na obra de Milton em disco de 1977.
- Palavras (Gonzaguinha) – Uma interpretação magistral do álbum de 1979.
- Contrato de separação (Dominguinhos e Anástácia) – Um clássico do disco de 1979.
- Clube da esquina nº 2 (Milton Nascimento, Lô Borges e Marcio Borges) – Mais uma conexão com a turma mineira no álbum de 1979.
- Denúncia vazia (João Bosco e Aldir Blanc) – Em 1979, primeira interpretação da obra de Bosco e Blanc.
- Mudança dos ventos (Ivan Lins e Vitor Martins) – Sensualidade na faixa-título do álbum de 1980.
- Canção da manhã feliz (Haroldo Barbosa e Luiz Reis) – Homenagem a Elizeth Cardoso no disco de 1980.
- Meu bem querer (Djavan) – Belíssima gravação com Boca Livre no álbum de 1980.
- Pérola (Sueli Costa) – Joia da compositora mineira no LP de 1980.
- Meu silêncio (Cláudio Nucci e Luiz Fernando Gonçalves) – Uma ode à saudade no disco de 1980.
- Sentinela (Milton Nascimento e Fernando Brant) – Uma voz que ecoará para sempre em gravação feita para disco de Milton Nascimento.
- Mas quem disse que eu te esqueço (Ivone Lara e Hermínio Bello de Carvalho) – Samba clássico no álbum de 1981.
- Rastro de perfume (Ivor Lancellotti e Paulo César Pinheiro) – A dor do amor em canção no disco de 1981.
- Café com pão (João Donato e Lysias Ênio) – Um banquete matinal de amor no LP de 1981.
- Voz e suor (Sueli Costa e Abel Silva) – Música-título do álbum de 1983, com César Camargo Mariano.
- Velho piano (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro) – Harmonia perfeita no disco de 1983.
- Fruta boa (Milton Nascimento e Fernando Brant) – A colheita saborosa do amor em 1983.
- Chora brasileira (Fátima Guedes, Rosane Lessa e Djalma) – Faixa-título do álbum de 1985.
- Não me conte (Fátima Guedes) – Outra pérola de Fátima Guedes no disco de 1985.
- Último desejo (Noel Rosa) – Revival do samba-canção de 1937 em 1985.
- Deixa eu cantar (Dudu Falcão) – Apresentação de Dudu no álbum de 1988.
- Aquário (Moacyr Luz e Aldir Blanc) – Incursão na obra de Moacyr Luz no LP de 1988.
- Velha cicatriz (Ivor Lancellotti e Delcio Carvalho) – Samba com esperança no álbum de 1988.
- Desacostumei de carinho (Fátima Guedes) – Mergulho no universo de Fátima Guedes em 1988.
- Só louco (Dorival Caymmi) – Samba-canção do pai com Wagner Tiso em 1989.
- Medo de amar (Vinicius de Moraes) – Poesia em música no álbum de 1989.
- Sabe de mim (Sueli Costa) – Bolero no disco de 1993.
- Tu me acostumbraste (Frank Domínguez) – Bolero clássico em espanhol em 1993.
- Ternura antiga (Dolores Duran e Ribamar) – Homenagem a Dolores Duran em 1994.
- Por causa de você (Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran) – Encontro com Tom Jobim em tributo a Dolores.
- Novo amor (Chico Buarque) – Samba de Chico em 1996.
- A noite é meu ópio (Celso Fonseca e Ronaldo Bastos) – Súplicas noturnas em 1996.
- Não posso me esquecer do adeus (Caetano Veloso) – Samba-canção de Caetano em 1996.
- Sorri (Smile) (Charles Chaplin, Geoffrey Parsons e John Turner em versão de João de Barro) – Momento sublime em 1997.
- Folha morta (Ary Barroso) – Apego ao samba-canção em 1997.
- Resposta ao tempo (Cristovão Bastos e Aldir Blanc) – Bolero arrebatador em 1998.
- Não se esqueça de mim (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) – Dueto com Erasmo em 1998.
- Doralinda (João Donato e Cazuza) – Encontro com Emilio Santiago em 1998.
- Até pensei (Chico Buarque) – Modinha de Chico em 1998.
- Minha Nossa Senhora (Fátima Guedes) – Conexão com Fátima Guedes em 1998.
- Amor de mis amores (Agustín Lara) – Bolero com citação de Debussy em 2000.
- Solamente una vez (Agustín Lara) – Gravação em espanhol em 2000.
- Tarde triste (Maysa) – Melancolia para a novela O Clone em 2001.
- Saudade de amar (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro) – Joia em 2001.
- Vou ver Juliana (Dorival Caymmi) – Samba com Zeca Pagodinho em 2001.
- Seus olhos (Juliana Caymmi) – Em família, com Alice Caymmi em 2001.
- Vinho guardado (Danilo Caymmi e Paulinho Tapajós) – Esperança em 2001.
- Saudade de Itapoã (Dorival Caymmi) – Homenagem a Dorival em 2002.
- Morena do mar (Dorival Caymmi) – Mais Dorival em 2002.
- Nem eu (Dorival Caymmi) – Foco nos sambas-canção de Dorival em 2007.
- Adeus (Dorival Caymmi) – Despedida em 2007.
- Sem poupar coração (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro) – Último álbum de inéditas em 2009.
- Senhorinha (Guinga e Paulo César Pinheiro) – Modinha sublime em 2009.
- Caju em flor (João Donato e Ronaldo Bastos) – Desabrochar da parceria em 2009.
- Fora de hora (Dori Caymmi e Chico Buarque) – Parceria do irmão com Chico em 2009.
- Flor da noite (Celso Fonseca e Ronaldo Bastos) – Participação especial em 2011.
- A mãe d’água e a menina (Dorival Caymmi) – Tributo a Dorival em 2013.
- Sargaço mar (Dorival Caymmi) – Centenário de Dorival em 2014.
- Chove lá fora (Tito Madi) – Valsa em tributo a Tito Madi em 2019.
- Cansei de ilusões (Tito Madi) – Melancolia com Jessé Sadoc em 2019.
- Balanço zona sul (Tito Madi) – Bossa no canto de Nana.
- Carinho e amor (Tito Madi) – Beleza suave em 2019.
- Quero-te assim (Tito Madi) – Paixão por Tito Madi em 2019.
- Eu sei que vou te amar (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes) – Tom & Vinicius em 2020.
- Modinha (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes) – Sentimento em 2020.
- Se todos fossem iguais a você (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes) – Suavidade em 2020.
- Canção do amor demais (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes) – Desespero em 2020.
- Soneto de separação (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes) – Drama em 2020.
- A lua e eu (Cassiano e Paulo Zdanowski) – Canto de cisne com serenidade.