Belém, sede da COP 30, ignora ciclistas e a segurança deles está por um fio! 😱

Prepare-se para pedalar na corda bamba! Belém, a futura anfitriã da COP 30, tem uma longa jornada pela frente quando o assunto é segurança para ciclistas. Apesar de possuir 164 km de ciclovias, a realidade é bem diferente do ideal. Acompanhe:

  • Invasões Constantes: Motos e carros transformam as ciclovias em pistas de corrida particulares.
  • Sinalização Precária: A falta de sinalização aumenta o risco de acidentes.
  • Manutenção Zero: A ausência de manutenção transforma o percurso em um verdadeiro desafio.

A Bicicleta: Mais que Lazer, Uma Necessidade! 🚲

Para muitas famílias, a bicicleta não é apenas um hobby, mas sim o principal meio de transporte. É o caso da cicloativista Ruth Costa, que enfrenta diariamente os perigos das ruas de Belém com sua filha e neta.

“Além do motorista não respeitar a ciclista, a gente sente também uma falta de responsabilidade do poder público que não leva em consideração essa modalidade e, portanto, não estrutura a cidade para que a gente tenha segurança no trânsito”, desabafa Ruth.

Medo Constante: A Realidade de Quem Pedala em Belém 😨

Ivanilde Santos, dona de casa, compartilha o medo de pedalar na cidade. O desrespeito dos motoristas é uma constante, transformando cada pedalada em um ato de coragem.

“Eu tento pegar sempre vias menos frequentadas por veículos, mas os motoristas acham que a via é só deles. A gente está passando, é buzina, tipo ‘sai da frente’, ‘aí não é o teu lugar’. A gente vê muito esse desrespeito mesmo com uma criança”, relata Ivanilde.

Desafios Diários e a Promessa de Mudança 🤞

Ruth, do coletivo “Pará Ciclo”, percorre 20 km diariamente, enfrentando a BR-316, que está em obras para a conferência do clima. A falta de respeito e a infraestrutura inadequada transformam o trajeto em um teste de resistência.

“Quando a gente fala que é desafiador só vivenciando para saber. Quem não vivencia não consegue mensurar o tamanho da falta de respeito que é. Eu chamo de falta de respeito”, afirma Ruth.

A Intermodalidade como Solução? 🤔

Diante dos perigos, muitos ciclistas optam por estacionar suas bicicletas e seguir de ônibus ou mototáxi. A necessidade de bicicletários públicos seguros é urgente.

O Que Dizem as Autoridades? 🗣️

Antonio Quingosta, diretor de mobilidade da secretaria municipal de Belém, promete revitalizar a malha cicloviária e ampliar em 10 km por ano. Além disso, a prefeitura pretende implementar ciclorotas em áreas periféricas.

“Nós fazemos uma sinalização que o veículo, ele pode compartilhar o espaço com a bicicleta. Vias até 40 km por hora, ela permite essa sinalização. E a gente já tem feito em alguns locais e pretende ampliar, principalmente na periferia, para permitir que a pessoa consiga chegar na ciclofaixa da via principal com segurança”, explica Quingosta.

Enquanto Isso, a Coragem Continua 💪

Enquanto as promessas não se concretizam, ciclistas como Ruth Costa seguem pedalando com medo, mas sem desistir do seu meio de transporte.

“Eu uso a bicicleta em quase 100% dos meus percursos. Eu saio daqui lá para o centro, e tenho medo, mas vou com medo mesmo”, finaliza Ruth.

Será que Belém estará pronta para receber a COP 30 com segurança para todos os ciclistas? Acompanhe os próximos capítulos desta história!

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