Será ele o próximo Papa? Cardeal Mario Grech surge como forte candidato!
Com a recente partida do Papa Francisco, os olhos do mundo se voltam para o conclave, onde será escolhido o novo líder da Igreja Católica. E um nome tem ganhado destaque: o do cardeal maltês Mario Grech, de 68 anos.
Considerado um herdeiro natural da agenda reformista de Francisco, Grech tem se mostrado um defensor de pautas progressistas que podem revolucionar a Igreja. Mas quem é esse cardeal que defende a inclusão e o diálogo?
Quem é Mario Grech?
- Secretário-geral do Sínodo dos Bispos: Desde 2020, Grech tem coordenado consultas globais com católicos de todo o mundo, abordando temas como a participação de leigos, o papel das mulheres e o acolhimento da comunidade LGBTQIAP+.
- Alinhado ao Papa Francisco: Grech defende a bênção para casais do mesmo sexo, uma decisão recente do Vaticano que gerou grande repercussão. Ele minimizou as críticas, chamando-as de “tempestade em copo d’água”.
- Progressista em relação às mulheres: Grech acredita na ordenação de mulheres na Igreja Católica, um tema que ainda gera debates acalorados entre os cardeais. Ele defende o diaconato feminino e um espaço maior para as mulheres na Igreja.
Defensor dos Divorciados: Em 2017, Grech publicou diretrizes pastorais que permitiram a comunhão de católicos divorciados e recasados, um passo importante para a inclusão dessas pessoas na Igreja.
Nascido em um pequeno vilarejo em Malta, Grech já foi bispo de Gozo e teve uma trajetória mais conservadora no passado. No entanto, sua visão mudou ao longo do tempo, e hoje ele se destaca como um dos principais defensores das reformas na Igreja Católica.
Apesar de suas posições progressistas, Grech é cauteloso e evita o embate direto. “A Igreja não é uma democracia, é hierárquica”, afirmou à rede católica EWTN. “Mas entendo quem tem dúvidas e medos. Eu também tenho os meus.”
Será que Mario Grech será o próximo Papa? Sua trajetória, suas ideias e seu alinhamento com a agenda reformista de Francisco o colocam como um forte candidato para liderar a Igreja Católica em um novo capítulo de sua história.