Tragédia no Metrô de SP: Passageiro Indígena Pataxó Perde a Vida e Aldeia Declara Luto!

A comunidade indígena de Barra Velha, localizada no sul da Bahia, está de luto após a trágica morte de Lourivaldo Nepomuceno, um passageiro que perdeu a vida em um acidente na Linha 5-Lilás do metrô de São Paulo. A notícia devastou a aldeia, conforme relato da irmã de Lourivaldo.

Lourivaldo, um jovem de 35 anos, pertencia à etnia Pataxó e mantinha fortes laços com suas raízes na Bahia. A perda repentina gerou grande comoção na comunidade.

O Impacto na Aldeia

  • Luto Coletivo: A aldeia de Barra Velha está em profundo luto, com a suspensão das atividades escolares em sinal de respeito.
  • Homenagem Emocionante: Em entrevista à TV Globo, a irmã de Lourivaldo realizou um cântico tradicional da aldeia como forma de homenagear seu irmão.

Quem Era Lourivaldo?

Lourivaldo era um indivíduo multifacetado, descrito por sua família como:

  • Filho dedicado
  • Estudante de educação física
  • Sonhador
  • Trabalhador, atuando como repositor de supermercado
  • Pai amoroso

Ele estava prestes a celebrar seu aniversário no próximo Dia das Mães, 11 de maio. Lourivaldo residia em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, era casado e pai de três filhos: uma adolescente de 17 anos e um casal de 5 e 4 anos.

Além de seu trabalho como repositor, Lourivaldo também ministrava aulas de natação e buscava aprimorar seus conhecimentos através do curso de Educação Física. O metrô era seu meio de transporte diário na cidade.

A dor da perda também é compartilhada pelo pai de Lourivaldo, que expressou sua incredulidade diante da fatalidade. Familiares e amigos utilizaram as redes sociais para lamentar a partida precoce de Lourivaldo, ressaltando suas qualidades e o impacto positivo que teve em suas vidas.

O velório está agendado para esta quinta-feira (8) no Cemitério da Saudade, em Taboão da Serra.

Detalhes do Acidente

A tragédia ocorreu em um momento de grande fluxo de passageiros, por volta das 8h da manhã. O vão entre o trem e a plataforma da Linha 5-Lilás, administrada pela ViaMobilidade, não possuía sensores de presença, dispositivos que poderiam ter evitado o esmagamento. A tecnologia existente pode detectar a presença de pessoas e impedir a partida do trem.

A ViaMobilidade informou que apenas os trens possuem sensores para evitar acidentes e impedir a partida com as portas abertas. Diante do ocorrido, a empresa anunciou a instalação de sensores nos vãos das plataformas até fevereiro de 2026.

Uma passageira que presenciou o acidente relatou o pânico e desespero que tomaram conta dos passageiros no momento da tragédia.

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