Ataque de Intolerância Religiosa Choca Santa Catarina: Terreiro Ameaçado!
Um ato de intolerância religiosa abalou a comunidade de Barra Velha, em Santa Catarina. A Polícia Civil está investigando uma denúncia grave contra o terreiro de umbanda Casa de Ogum e Iansa. Uma mensagem ameaçadora foi encontrada no local, deixando a todos em estado de alerta.
O que dizia a carta?
A carta, repleta de erros ortográficos, continha uma ameaça direta: caso o terreiro não deixasse a área, os autores da mensagem iriam “destruir tudo e todos”. As autoridades estão apurando os crimes de ameaça e perturbação de ato religioso.
A mensagem dizia explicitamente:
“Vínhamos por meio desta carta aberta convidalos para se retirar de nosso (território cristão) caso contrário iremos destruir tudo e todos. Isso não foi uma ameaça mais não espere uma Espere o ato. Não nos subestime. Foi apenas um aviso” [sic].
Reação e Medidas Adotadas
Adailton, conhecido como Pai Rocha, encontrou a carta durante um atendimento no terreiro. Imediatamente, ele buscou apoio jurídico e registrou um boletim de ocorrência.
Em resposta ao ataque, o terreiro declarou em suas redes sociais:
“Somos uma casa de amor, humildade e respeito ao próximo. Não aceitamos que nossa espiritualidade e nosso solo sagrado sejam atacados”.
Solidariedade e Apoio
Pai Rocha, líder religioso com mais de 40 anos de experiência, nunca havia enfrentado uma situação como essa. Após a divulgação do caso, diversas casas de religiões de matriz africana manifestaram seu apoio e solidariedade.
Terreiro Resiste e Busca Proteção
Mesmo diante da ameaça, o terreiro Casa de Ogum e Iansa reafirma que permanecerá aberto. Para garantir a segurança de todos, foram solicitadas rondas mais frequentes da Polícia Militar, especialmente durante eventos. O Ministério Público também foi acionado para acompanhar o caso.
**Em resumo:**
* Denúncia de intolerância religiosa contra terreiro em Barra Velha, SC.
* Carta com ameaças de destruição caso o terreiro não deixe o local.
* Investigação da Polícia Civil por crimes de ameaça e perturbação religiosa.
* Terreiro busca apoio jurídico e reforça a segurança.
* Comunidade religiosa se une em solidariedade.