Alagoas Surpreende: Descubra o Povoado onde Bordar é Tradição de Família!

Imagine um lugar onde a arte do bordado é mais do que um simples artesanato: é a alma de um povoado. Em Entremontes, Piranhas, Alagoas, essa realidade pulsa forte no coração de cada mulher. Prepare-se para se encantar com a história do redendê!

Anália Oliveira, presidente da Associação de Bordadeiras, expressa com orgulho: “Aqui, todas as mulheres sabem bordar!”. Fundada em 1999, a associação impulsiona a economia local, transformando a vida de centenas de famílias.

O Que Torna o Bordado Redendê Tão Especial?

O redendê, principal representante desse talento local, é mais que um bordado: é patrimônio imaterial de Alagoas. A apenas 15 km do centro histórico de Piranhas, o povoado de Entremontes convida você a:

  • Percorrer a Rota do Cangaço
  • Navegar pelo majestoso Rio São Francisco
  • E, claro, se perder na beleza e delicadeza do redendê

Transformação e Empoderamento

Com a criação da associação, as artesãs ganharam a oportunidade de se qualificar e expor seus trabalhos, dando vazão à criatividade e talento. Antes, a venda era porta a porta, mas hoje, os compradores buscam diretamente a associação, valorizando ainda mais o trabalho das rendeiras.

Herança Cultural

Originário do bordado rendido português, o redendê ganhou identidade própria nas mãos das alagoanas. Elas transformaram tecidos comuns em verdadeiras obras de arte, que carregam a cultura e a tradição local.

“É a nossa principal renda, que sustenta várias famílias que não tem emprego, principalmente as mulheres mais jovens, que acabam sendo mães cedo. O que complementa a renda delas é o bordado”, relata Alcineide Cruz, bordadeira e pesquisadora.

A Tradição Passada de Geração em Geração

A arte do redendê é um legado familiar, transmitido de mãe para filha. Alcineide compartilha sua experiência: “Aprendi com sete anos de idade, com a minha mãe. Com nove anos eu já sabia bordar todos os pontos, além do crochê. Hoje, eu já passei para minha filha.”

O Futuro do Redendê

Para garantir que essa arte continue viva, a associação oferece uma escolinha para crianças. A professora Edna Bezerra celebra: “A gente sentiu a necessidade de passar para as crianças esse trabalho para que essa arte do bordado continue. Me sinto muito feliz!”

Descubra Mais!

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