Revolta e Luto: Estrada Bloqueada em Protesto Após Tragédia com Criança!
Um ano após a trágica morte de um menino de 9 anos, vítima de um atropelamento que chocou a região, manifestantes bloquearam a Estrada Velha que liga Caçapava a Taubaté. O ato, marcado por pneus em chamas e muita emoção, relembra a dor da perda e clama por justiça.
Entenda o caso que gerou a indignação:
- Data da tragédia: 8 de maio de 2024.
- Local: Rodovia Vito Ardito (Estrada Velha).
- Vítima: João Lucas dos Santos Pereira, de apenas 9 anos.
- Ocorrido: João Lucas foi atropelado enquanto estava com o avô.
- Fuga e Soltura: O motorista fugiu sem prestar socorro, foi preso, mas liberado pela Justiça.
A manifestação, que durou cerca de uma hora na última sexta-feira (9), teve como objetivo trazer à tona a memória de João Lucas e cobrar medidas para evitar que outras famílias passem pela mesma dor.
O que aconteceu no dia do atropelamento?
No fatídico 8 de maio de 2024, João Lucas e seu avô foram vítimas de um atropelamento na Estrada Velha, próximo ao viaduto da linha férrea, no bairro Jardim Campo Grande. O menino não resistiu aos ferimentos e faleceu horas após ser socorrido. Seu avô sofreu uma fratura na perna e diversos ferimentos, mas sobreviveu.
A investigação e a polêmica soltura do motorista
A polícia agiu rápido e conseguiu identificar e prender Fábio Junior da Silva, o motorista que fugiu do local do acidente. Ele foi encontrado em uma oficina mecânica, tentando desmontar o veículo envolvido. Em depoimento, Fábio admitiu o atropelamento, alegando ter fugido por medo.
No entanto, a Justiça o liberou após a audiência de custódia, gerando revolta na população e nos familiares da vítima.
A versão do motorista
Fábio Junior da Silva alegou que estava em alta velocidade porque precisava levar uma peça para reparo. Ele também afirmou que a criança hesitou ao atravessar a rua e que ele não conseguiu frear a tempo.
Na delegacia, o motorista, acompanhado de um advogado, mudou a versão, dizendo que dirigia em velocidade compatível com a via e que não teve como desviar porque o atropelamento aconteceu em cima de uma ponte. Ele também alegou ter ficado em choque e por isso não prestou socorro.
Fábio foi indiciado por homicídio culposo, lesão corporal culposa, fuga do local do acidente, trafegar em velocidade incompatível e por inovar artificiosamente a cena do crime.
A defesa do motorista
O advogado de defesa, Francisco Leandro, classificou o caso como uma fatalidade e afirmou que a Justiça adotou as medidas cautelares necessárias em relação a Fábio Junior da Silva.