A dor que une: Pais de vítimas se unem em júri de caso chocante!

Em um gesto de solidariedade que tocou a todos, pais que perderam suas filhas para a violência se uniram para apoiar a família de Lara Maria de Oliveira Nascimento, uma adolescente de 12 anos brutalmente assassinada. O júri, que condenou o responsável pela morte de Lara, foi acompanhado de perto por esses pais que conhecem de perto a dor da perda.

Beto Vaz e Carlos Alberto de Sousa, que perderam suas filhas Vitória Gabrielly e Vitória Sousa, respectivamente, encontraram na dor um laço que os uniu à família de Lara. Eles estiveram presentes em Campo Limpo Paulista (SP) para oferecer um abraço amigo e mostrar que não estão sozinhos nessa batalha por justiça.

Um Crime Hediondo e Uma Condenação

Wellington Galindo de Queiroz, de 42 anos, foi considerado culpado pela morte de Lara e sentenciado a mais de 19 anos de prisão. O crime, que chocou a cidade, aconteceu em março de 2022, quando Lara desapareceu ao sair para comprar refrigerante e foi encontrada morta dias depois.

O Apoio que Vem da Dor Compartilhada

Carlos Alberto, pai de Vitória Regina de Sousa, que também foi vítima de um crime bárbaro, fez questão de comparecer ao julgamento para dar forças à família de Lara. Ele expressou o desejo de que a justiça seja feita e que a dor da perda seja amenizada com a punição do culpado.

“O meu objetivo é só dar apoio à família e lutar por justiça. Só isso. É a mesma coisa que eu quero para a minha filha, a justiça. Mais nada. Eu vim aqui para dar um apoio, se precisasse de alguma coisa, o que eu puder fazer, eu faço. É pela justiça”, declarou Carlos Alberto.

A Luta por Justiça Continua

Apesar da condenação, Carlos Alberto demonstrou insatisfação com a pena, considerando-a branda demais diante da brutalidade do crime. Ele questiona o tempo que o assassino poderá passar na rua e a dor irreparável da família de Lara.

O Abraço que Acolhe na Dor

Beto Vaz, pai de Vitória Gabrielly, também esteve presente no júri para oferecer apoio e solidariedade. Ele ressaltou a importância de retribuir o acolhimento que sua família recebeu quando precisou e de lutar por justiça para que crimes como esse não fiquem impunes.

“A gente veio trazer um apoio. A partir do momento que nós recebemos esse auxílio quando nós precisamos, foram muitos os abraços. Essas famílias de vítimas nos acolheram quando a gente mais precisou, então trazer isso, devolver isso, é uma obrigação nossa”, afirmou Beto.

Um Sistema Falho e a Busca por Paz

Beto Vaz expressou sua indignação com a leveza das penas e a sensação de que a justiça não é suficiente para trazer paz às famílias das vítimas. Ele ressaltou a importância de ressignificar a dor e encontrar forças para seguir em frente, mesmo diante da impunidade.

O Júri e a Busca por Respostas

O júri, composto por sete pessoas, sendo a maioria professores, foi responsável por analisar as provas e decidir o futuro de Wellington Galindo. Além dos jurados, oito testemunhas, entre defesa e acusação, prestaram seus depoimentos.

A Dor da Mãe e a Busca por Justiça

Luana Nascimento, mãe de Lara, desabafou sobre a dor e a injustiça da situação. Ela questiona a leveza da pena e o sofrimento que sua filha enfrentou. A defesa de Wellington Galindo informou que irá recorrer da decisão.

Acompanhe os detalhes do caso:

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