Prepare-se para o choque: Brasil registra o menor número de nascimentos em quase meio século!

Uma reviravolta demográfica abala o país! O IBGE acaba de divulgar dados alarmantes: o número de nascimentos no Brasil despencou para o nível mais baixo dos últimos 47 anos. Prepare-se para entender as causas e consequências desse fenômeno que está transformando a sociedade brasileira.

Diferente do tradicional Censo, que visita cada lar, esta pesquisa do IBGE vasculhou cartórios e tabelionatos, revelando histórias como a da pequena Antonela, de apenas um ano e meio. Ela faz parte de uma geração que enfrenta uma realidade inédita: a de um país com cada vez menos bebês.

Os números não mentem: são cinco anos consecutivos de declínio na taxa de natalidade. Em 2023, o Brasil atingiu um marco preocupante, com o menor índice de nascimentos em quase cinco décadas. A mãe de Antonela, Valentina Pereira Gomes, uma cirurgiã dentista de 46 anos, também é mãe de Théo, de 11. Ela representa uma parcela crescente de mulheres que optam pela maternidade após os 40 anos – um grupo que dobrou de tamanho nas últimas duas décadas.

Por que os brasileiros estão tendo menos filhos?

Especialistas apontam diversos fatores para essa mudança no cenário demográfico:

  • Emancipação feminina: Mulheres priorizando a carreira e adiando a maternidade.
  • Planejamento familiar: Acesso a métodos contraceptivos e maior controle sobre a reprodução.
  • Custos de criação: Despesas elevadas com educação, saúde e bem-estar dos filhos.
  • Mudanças culturais: Novas prioridades e valores familiares.

“Não tem briga, não tem competição, não tem atrito entre eles. Pelo contrário, eles são arroz com feijão. Eles se combinam muito bem”, conta Valentina.

Maira Covre-Sussai, demógrafa do Instituto de Ciências Sociais /UERJ, explica: “É uma tendência que a gente já vem observando, que a gente relaciona principalmente à emancipação da mulher na sociedade brasileira e no mundo de uma forma geral. A mulher acaba deixando para ter filho mais tarde porque ela está investindo na própria carreira”.

Além da natalidade: o que mais mudou na vida dos brasileiros?

O estudo do IBGE revela outras tendências importantes:

  • Queda na mortalidade: Diminuição no número de óbitos, especialmente entre idosos acima de 80 anos.
  • Recorde de casamentos homoafetivos: União entre pessoas do mesmo sexo em alta.
  • Diminuição dos casamentos tradicionais: Queda no número total de casamentos e no tempo de duração das relações.
  • Aumento dos divórcios: Mais casais optando pela separação.

Guarda Compartilhada: Uma nova forma de criar os filhos

O IBGE também investigou o impacto dessas transformações nas relações familiares, com destaque para a guarda compartilhada. Em 2014, apenas 7,5% dos casais em divórcio escolhiam essa opção. Em 2023, o número saltou para mais de 42%.

Luisa Lopes e Marcelo Costa, separados há três anos, são um exemplo de sucesso na guarda compartilhada. Eles priorizam o bem-estar do filho Lucas, mostrando que é possível manter uma relação saudável e equilibrada mesmo após o fim do casamento.

“Entender que, quando nasce a criança, a responsabilidade… Na verdade, na gestação já é responsabilidade do pai também. Mas de divisão, não de ajuda. De divisão de tarefas, de divisão de responsabilidades”, diz Luisa Lopes.

Marcelo Costa complementa: “Ele mudou minha vida completamente para melhor, com certeza. E tudo que eu puder fazer, tudo que eu posso ao meu alcance, e tudo que não esteja ao meu alcance eu vou atrás para fazer por ele. Isso vai ser sempre assim”.

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