Atenção: Mutirão oftalmológico na Paraíba termina em tragédia! Pacientes relatam perda de visão e dores lancinantes!
Um mutirão de procedimentos oftalmológicos realizado no Hospital de Clínicas de Campina Grande, Paraíba, transformou a vida de diversos pacientes em um verdadeiro pesadelo. Em vez de alívio e melhora, muitos relatam perda de visão e dores intensas após os procedimentos.
Errta Rianny Rodrigues Mendes, uma pedagoga de 43 anos, é um dos casos mais emblemáticos. Ela afirma ter perdido a visão e sofrer dores constantes, mesmo após uma cirurgia corretiva realizada às pressas em João Pessoa. A situação é tão grave que a paciente relata:
“No momento, não estou enxergando e ainda sinto dor. Parou a saída do líquido do meu olho. Estou sofrendo, tenho crise de ansiedade e síndrome do pânico.”
A situação de Errta é ainda mais delicada, pois ela já enfrentava um processo judicial para garantir o acesso a um medicamento de alto custo para tratar sua condição ocular. O mutirão, que deveria ser uma solução, acabou se tornando uma fonte de ainda mais sofrimento.
O que aconteceu?
- Pacientes relatam infecções graves e perda de visão após o mutirão.
- Errta Rianny perdeu a visão e sente dores mesmo após nova cirurgia.
- Outra paciente, Anita Terina da Costa, de 89 anos, perdeu quase totalmente a visão de um olho.
- Medicamentos vencidos foram encontrados no hospital onde o mutirão foi realizado.
O drama de Anita: 89 anos e a esperança perdida
A história de Anita Terina da Costa, de 89 anos, é igualmente devastadora. Após o procedimento, ela perdeu praticamente toda a visão do olho esquerdo. Seu filho, Inácio Quaresma Neto, relata que a idosa vinha tendo bons resultados com o tratamento de um edema macular, mas tudo foi perdido após o mutirão.
A família de Anita está desolada. Sua filha, Adriana Costa, conta que a mãe está deprimida e constantemente pergunta se voltará a enxergar. A esperança de recuperação é mínima, com apenas 2% de chance, segundo os médicos.
Medicamentos vencidos: o escândalo por trás da tragédia
A situação se agrava ainda mais com a confirmação de que medicamentos vencidos foram utilizados no mutirão. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou que pelo menos 6 dos 30 frascos de medicação estavam fora do prazo de validade e abertos.
Investigações em andamento
Diante da gravidade da situação, diversas autoridades estão investigando o caso:
- A SES-PB instaurou processos administrativos para apurar as responsabilidades da empresa contratada.
- O Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) abrirá uma sindicância para responsabilizar os envolvidos.
- O Ministério Público da Paraíba (MPPB) abriu uma investigação sobre os casos de complicações.
O que esperar?
Enquanto as investigações avançam, os pacientes afetados seguem recebendo assistência médica. A SES-PB informou que está prestando suporte integral aos nove pacientes com complicações, incluindo tratamento com antibióticos e acompanhamento contínuo.
Ainda assim, a incerteza e o medo persistem. Para Errta Rianny, a situação é clara: “Paralisamos nossas vidas”.
Campina Grande e João Pessoa: Cidades em Alerta!
Este caso serve de alerta para a população de Campina Grande, João Pessoa e toda a Paraíba. É fundamental que as autoridades apurem rigorosamente os fatos e punam os responsáveis por essa tragédia.