😱 Elas se Recusam a Sair! Descubra o Drama no Condomínio à Beira da Demolição! 😱
Um impasse dramático se desenrola em um condomínio de luxo em Fortaleza, onde a discordância sobre o futuro do local transformou a vida dos moradores em um verdadeiro campo de batalha. Em meio ao caos de uma demolição suspensa, duas aposentadas, Marta dos Santos, de 78 anos, e Maria Elisier Balidas, de 84, se tornaram as protagonistas de uma resistência emocionante.
A História de Resistência
Marta e Maria Elisier são as únicas moradoras restantes de um edifício com 24 apartamentos, construído nos anos 70. Uma construtora ambiciona transformar o local em um moderno prédio de 21 andares, com 63 apartamentos de luxo. Mas as duas idosas se recusam a ceder, transformando suas vidas em uma saga de perseverança.
O Que Está em Jogo?
Em 2017, a construtora iniciou negociações com os proprietários, oferecendo um apartamento de 123,27 m² no novo prédio, além de uma ajuda de custo de R$ 2,5 mil por 20 meses para o aluguel. O novo edifício promete elevadores, academia, salão de festas e piscina, mas a modernidade não é um consenso. Para muitos, a nostalgia e as memórias do antigo lar são mais valiosas.
A Demolição que Divide
Em janeiro, a demolição interna começou, transformando o condomínio em um cenário de guerra. Paredes foram derrubadas, portas e janelas arrancadas, e o silêncio deu lugar ao barulho ensurdecedor das obras. Mas, em meio ao caos, Marta e Maria Elisier resistem, firmes em sua decisão.
A Rotina em Meio ao Caos
A rotina no condomínio se resume a poucos carros estacionados e um funcionário solitário. Os moradores que ainda se encontram trocam palavras tensas sobre a necessidade de uma decisão final. A proximidade com a Avenida Beira Mar, um dos metros quadrados mais caros de Fortaleza, só aumenta a pressão.
O Apego de Marta ao Lar
Marta dos Santos, que vive ali há 15 anos, não quer deixar o lugar. A proximidade com a praia é um dos principais motivos. “É maravilhoso. Para mim, o mar é sagrado”, afirma. Seu apartamento abriga um santuário com imagens católicas e um altar, um refúgio de paz em meio ao caos.
Suas pinturas e plantas coloridas espalhadas pelo apartamento trazem tranquilidade e um toque de vida em meio à destruição.
O Sofrimento de Maria Elisier
Para Maria Elisier, a situação é ainda mais difícil. Com 84 anos e dificuldades de locomoção, ela passou por um susto ao escorregar na poeira da demolição. As marteladas constantes causavam dores de cabeça insuportáveis, até que uma decisão judicial suspendeu a obra.
Com o abandono dos moradores, Maria Elisier se sente isolada, e suas amigas temem visitá-la no local.
A Visão de Quem Quer a Mudança
Para outros moradores, como a aposentada Heloísa Ribeiro, a mudança é necessária. A falta de acessibilidade é um dos principais argumentos a favor da demolição. “Eu fui intimada pelos meus filhos porque eu já não estava com idade para eu subir escada, levar compras e não tinha elevador”, explica.
O programador Pedro Silva, que voltou a morar no condomínio há nove anos, enfrentava problemas estruturais constantes. Ele doou suas portas para ajudar na mudança, mas garante que não tinha a intenção de prejudicar Marta e Maria Elisier.
A Realidade Imita a Arte
A história de Marta e Maria Elisier ecoa o filme “Aquarius”, de Kléber Mendonça Filho, onde a protagonista Clara resiste à pressão de uma construtora para demolir seu prédio. Assim como na ficção, a vida real se torna um palco de resistência e apego ao lar.
O que será do futuro desse condomínio? Será que Marta e Maria Elisier conseguirão manter seu lar em meio ao caos da demolição? Acompanhe essa história emocionante e descubra o poder da resistência em meio à mudança.