🚨 Trágico! Mulher busca ajuda da polícia e tem seu maior medo confirmado! 🚨
A história de Juliana Thaís Mateus, de 40 anos, é um doloroso exemplo de como a violência contra a mulher pode ter um desfecho fatal, mesmo quando se busca ajuda. Três dias antes de ser brutalmente assassinada pelo ex-companheiro, Juliana procurou a Polícia Civil, expressando seu **temor por um possível ataque** contra ela ou sua família.
O pedido de socorro ignorado?
O registro policial, feito na delegacia de Três Coroas (RS), revelava o pavor de Juliana. Infelizmente, seus receios se concretizaram da pior maneira possível. Na fatídica noite de segunda-feira, ela foi **morta a facadas**, na cidade onde vivia.
Mais vítimas da violência
- A mãe de Juliana, de 68 anos, também foi **ferida gravemente** no ataque e luta pela vida em um hospital.
- A filha de apenas cinco anos presenciou o horror, e agora recebe apoio de familiares e do Conselho Tutelar.
O principal suspeito, Ederson Jesus da Silveira, foi detido na terça-feira (20), em São Leopoldo.
O histórico de terror
Segundo o relato de Juliana, o relacionamento com Ederson, que durou oito meses, tornou-se **um pesadelo após o envolvimento dele com drogas**. A violência e as ameaças de morte eram constantes.
“Relata que foi ameaçada de morte em diversas ocasiões, inclusive na semana passada, quando, durante a madrugada, o suspeito tentou asfixiá-la. A vítima menciona ainda que, por duas vezes, foi ameaçada com uma faca…”, detalha o registro policial.
A proteção que falhou
Mesmo após o agressor retornar à sua cidade, São Leopoldo, Juliana **continuava a temer por sua segurança e a de sua família**. O delegado Ivanir Caliari afirma ter solicitado uma medida protetiva de urgência, que foi concedida pela Justiça. No entanto, a burocracia impediu que Ederson fosse notificado a tempo.
O resultado? Uma medida protetiva no papel, mas ineficaz na prática.
Falhas no sistema de proteção?
A Polícia Civil admitiu **não ter solicitado o monitoramento eletrônico** do agressor. A delegada Tatiana Bastos argumenta que essa não é uma atribuição da polícia, mas sim do Judiciário. Contudo, o Tribunal de Justiça contrapõe, afirmando que o pedido deveria ter sido feito pelo delegado.
Enquanto isso, a Brigada Militar de Três Coroas alega **não ter sido informada sobre a ocorrência**, o que impossibilitou o acompanhamento da vítima pela Patrulha Maria da Penha.
O silêncio do agressor
Ederson optou por permanecer calado durante o depoimento. A equipe da RBS TV busca contato com o advogado do acusado para obter um posicionamento.
ONG aponta lacunas cruciais
A ONG Themis, especializada em questões de gênero, identifica **quatro falhas graves** no caso de Juliana:
- Demora na intimação do agressor
- Ausência de notificação à Patrulha Maria da Penha
- Inexistência de uma Delegacia da Mulher na cidade
- Falta de uma vara judicial especializada em violência de gênero
Segundo Rafaela Caapora, coordenadora da Themis, a comunicação entre os órgãos de proteção deveria ter sido mais ágil, e o uso de tornozeleira eletrônica deveria ter sido considerado.
A ONG questiona ainda a excessiva dependência do sistema criminal na resposta à violência, negligenciando a importância de **medidas preventivas**.