Escândalo na PM do Paraná: Major Preso por Venda de Transferências e Corrupção! 😱
Um caso chocante abala a Polícia Militar do Paraná (PM-PR)! O major Alexandro Marcolino Gomes está sendo investigado pelo Ministério Público (MP-PR) sob a acusação de **cobrar propina, intimidar e até subjugar seus subordinados**. A situação culminou em sua prisão preventiva em Maringá, no norte do estado.
Mas o que levou a essa investigação?
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) descobriu que o major manipulava:
- Procedimentos disciplinares
- Inquéritos policiais militares
- Transferências de unidades
No mesmo dia de sua prisão, Alexandro foi transferido para o 29º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em Piraquara, onde permanece detido.
Entenda os Detalhes da Investigação em Tópicos:
- Denúncia de 2024: Tudo começou com uma denúncia de crimes militares, com o apoio da Corregedoria-Geral da PM-PR. A origem da denúncia não foi revelada.
- Codinome “01”: Durante a investigação, o Gaeco descobriu que Alexandro era chamado de “01” em conversas interceptadas, justificando o nome da operação.
- Crimes Investigados: Concussão, corrupção ativa e passiva, além de suspeitas de envolvimento de outros agentes de segurança pública.
Esquema de Propina Revelado
Segundo o MP-PR, o esquema envolvia um operador financeiro e era usado para interferir em processos internos da PM. O promotor Marcelo Gobbato explicou que o major cobrava valores variados dependendo da situação:
- Interferência em procedimentos disciplinares
- Pagamentos para transferências de unidade
- Interferência direta na atividade policial
O g1 apurou que o major usava sua patente para intimidar policiais, oferecer “serviços” e solicitar propina. Ele também “vendia” decisões em inquéritos militares, segundo o comandante José Renato Mildemberg.
O Gaeco investiga ainda se o grupo coagia empresários a contratar PMs como seguranças particulares.
O Caso da Transferência de R$ 10 Mil
Alexandro ofereceu uma transferência a um soldado, sabendo do interesse do subordinado em trabalhar na cidade onde tinha familiares, e cobrou R$ 10 mil para concretizar o processo. Em outras ocasiões, valores como R$ 2 mil e R$ 5 mil foram cobrados, conforme depósitos bancários analisados pelo Gaeco.
Prisão e Operação
A operação foi realizada pelos núcleos de Maringá e Umuarama do Gaeco, cumprindo mandados de prisão preventiva, busca e apreensão, busca pessoal, monitoração eletrônica e afastamento de funções públicas.
Em Loanda, um PM foi preso em flagrante por posse irregular de munição, mas foi liberado após pagar fiança. O major e três policiais foram afastados da função pública, sendo que dois deles são investigados por terem pago para serem transferidos para as unidades desejadas.
A defesa do major informou que se manifestará após ter acesso aos autos.