Adoção Tardia: Um Ato de Amor que Transforma Vidas! ❤️ Descubra Histórias Incríveis!
No Brasil, a adoção de crianças com mais de 10 anos, conhecida como adoção tardia, ainda é um tema pouco explorado. Mas, por trás dos números, existem histórias de amor e transformação que merecem ser contadas. Prepare-se para se emocionar com os relatos de Margarida Maria dos Santos e Yuri Sacramento, que abriram seus corações e lares para crianças que precisavam de uma família.
A Realidade da Adoção Tardia no Rio Grande do Norte
De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no Rio Grande do Norte, 58% das crianças disponíveis para adoção têm mais de 10 anos. Isso significa que, de um total de 56 crianças, 33 estão esperando por uma chance de ter um lar e uma família.
Infelizmente, a adoção de crianças mais velhas e adolescentes ainda é menos comum no Brasil. Uma pesquisa do Profissão Repórter revelou que, em 2024, as adoções desse perfil aumentaram 22%, mas apenas 2% das famílias dispostas a adotar aceitariam crianças acima de 10 anos.
Aldeias Infantis SOS Brasil: Um Farol de Esperança
Programas de acolhimento como as Aldeias Infantis SOS Brasil desempenham um papel crucial no cuidado de crianças e adolescentes até os 18 anos. No Rio Grande do Norte, a instituição está presente em diversas cidades e ampara cerca de 50 jovens. A coordenadora do programa em Caicó, Naara Sena, explica que a preferência da maioria dos casais é por crianças de até 6 anos.
Como Funciona o Processo de Acolhimento?
- As crianças chegam às casas de acolhimento por decisão judicial.
- A prioridade é o retorno à família de origem.
- Caso não seja possível, inicia-se a busca por uma família substituta.
Em maio, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte registrou cerca de 500 famílias interessadas em adotar.
Histórias que Inspiram: Yuri e Pablo
Yuri Sacramento, um pai de 30 anos, já havia adotado Deivid quando decidiu aumentar sua família. Em 2023, ele foi contatado pelo fórum de Caicó, no Rio Grande do Norte, sobre um menino chamado Pablo, de 11 anos, que precisava de um lar.
Após semanas de videochamadas, Yuri conheceu Pablo pessoalmente e, em dezembro, a adoção foi finalizada. Ele compartilha:
“No Brasil, a maioria dos pretendentes à adoção prefere crianças menores, o que dificulta para adolescentes como o Pablo. Mas todos merecem a chance de ter uma família.”
Yuri acredita que crianças mais velhas trazem consigo histórias de sofrimento, mas isso não deve ser um obstáculo. Após a guarda provisória, Pablo ainda sonhava em voltar para a família biológica, mas Yuri o acolheu com amor e carinho.
Histórias que Inspiram: Margarida e Leonardo
Margarida Maria dos Santos trabalhava nas Aldeias Infantis SOS Brasil em Natal quando conheceu Leonardo Jordan. Ela sentiu uma conexão imediata com o menino e, quando surgiu a oportunidade de retornar ao programa em Caicó, pediu sua guarda.
A adoção foi concluída em 2016, quando Leonardo tinha 14 anos. Margarida, que na época tinha 55 anos e não tinha filhos, conta que a idade nunca foi um problema.
“A adoção foi a melhor coisa que me aconteceu. Leonardo é meu porto seguro, meu companheiro para todas as horas.”
Hoje, Leonardo tem 23 anos, trabalha como motoentregador, é casado e espera uma filha chamada Esther. A união de Margarida e Leonardo é um exemplo de amor incondicional e superação.
Considerações Finais
- A adoção tardia é um ato de amor que transforma vidas.
- Não tenha medo de adotar crianças mais velhas.
- O amor e a paciência são fundamentais para construir laços familiares.