💣 Caso Gritzbach: A verdade chocante por trás da conexão entre policiais de SP e o crime organizado! 💣
Um crime brutal no aeroporto de Guarulhos, a execução de um empresário à luz do dia, revelou uma teia sombria que conecta o submundo do crime com as forças da lei em São Paulo. A investigação do caso Gritzbach expôs o envolvimento de nada menos que 27 policiais com facções criminosas como o PCC e o Comando Vermelho.
Mas como essa história veio à tona? E quem são os personagens por trás dessa trama?
🕵️♂️ A Investigação Reveladora
Um levantamento exclusivo do g1, baseado em investigações da Polícia Civil, Polícia Federal (PF) e Polícia Militar (PM), além do Ministério Público (MP), lança luz sobre o caso de Vinicius Gritzbach. Foram analisadas centenas de páginas de documentos e consultadas dezenas de autoridades para desvendar essa complexa rede.
Especialistas alertam: o caso Gritzbach escancara a crescente relação entre agentes de segurança pública e o crime organizado, sinalizando um fracasso do Estado no combate à corrupção e à infiltração criminosa.
💰 A Engrenagem do Crime: Dinheiro, Poder e Futebol
A investigação aponta que o PCC pode ter se infiltrado até mesmo no futebol! Recentemente, o nome de Gritzbach ressurgiu nas manchetes, com indícios de que parte do dinheiro do patrocínio do Corinthians teria ido parar em uma empresa ligada à facção, mencionada em sua delação.
No total, 41 pessoas estão sob investigação, suspeitas de envolvimento no assassinato de Gritzbach e outros crimes relacionados. Destas, 33 estão presas, incluindo 26 policiais, acusados de homicídio, corrupção e outros delitos. Quatro indivíduos estão foragidos, e outros quatro, incluindo um policial, respondem em liberdade.
👤 Quem Era Vinicius Gritzbach?
Vinicius Gritzbach era um empresário do ramo imobiliário que enriqueceu lavando dinheiro do tráfico de drogas do PCC e do CV através da compra de imóveis e criptomoedas. Em sua delação premiada, ele expôs o esquema e acusou policiais de corrupção, o que o levou a ser executado em uma emboscada no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Os Motivos da Execução
- Vingança pelas mortes de dois membros do PCC
- Desfalque financeiro nas operações criminosas
🚨 Força-Tarefa: Três Frentes na Investigação
Após a morte de Gritzbach, uma força-tarefa foi criada com três focos:
- Polícia Civil: Investigação do assassinato
- Polícia Federal: Apuração da denúncia de corrupção policial
- Polícia Militar: Averiguação da atuação irregular de agentes na escolta do delator
Apesar das operações e prisões, as informações têm sido escassas, sob a justificativa de proteger o andamento das investigações.
🔎 O Quebra-Cabeça Começa a Se Formar
Pela primeira vez, todos os nomes e detalhes do caso foram reunidos para montar esse complexo quebra-cabeça. Vamos analisar cada eixo da investigação:
1. Polícia Civil: Rota do Homicídio
O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) busca identificar quem atirou e quem ordenou a morte de Gritzbach. No ataque, outras três pessoas foram baleadas, e uma delas faleceu.
Mandantes do Crime
Os mandantes foram identificados como:
- Emilio Carlos Gongorra Castilho (Cigarreira): Traficante ligado ao CV e ao PCC
- Diego dos Santos Amaral (Didi): Ligado ao PCC
Gritzbach teria desviado R$ 100 milhões em moedas digitais de um membro do PCC e R$ 4 milhões de “Cigarreira”. Ambos estão foragidos, possivelmente escondidos no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro.
Executores e Colaboradores
Quatro pessoas participaram diretamente da execução:
- Cabo Denis Antonio Martins e Soldado Ruan Silva Rodrigues: Atiradores
- Tenente Fernando Genauro da Silva: Motorista do carro de fuga
- Kauê do Amaral Coelho (Jubi): “Olheiro” que avisou sobre a chegada de Gritzbach
Os PMs estão presos, enquanto o “olheiro” está foragido, possivelmente escondido no Complexo da Penha.
A munição utilizada no crime pertencia à Polícia Militar e foi desviada ilegalmente.
Outros cinco indivíduos são investigados por colaboração no crime: Jackeline Leite Moreira (namorada de Kauê), Matheus Augusto de Castro Mota, Matheus Soares Brito, Marcos Henrique Soares Brito e Tiago da Silva Ramos (Bob).
2. Polícia Federal: Corrupção Policial
A Polícia Federal investiga a denúncia de corrupção de Gritzbach contra policiais civis, acusados de extorsão e lavagem de dinheiro. O empresário alegou que policiais pediram mais de R$ 40 milhões para não incriminá-lo nas mortes de membros do PCC.
Nesse processo, 15 pessoas são investigadas, incluindo nove policiais.
Entre os presos estão o delegado Fabio Baena Martins e os investigadores Cyllas Salerno Elia Júnior, Eduardo Lopes Monteiro, Marcelo Roberto Ruggieri, Marcelo Marques de Souza e Rogério de Almeida Felício. O delegado Alberto Pereira Matheus Júnior responde em liberdade.
3. Polícia Militar: Escolta Irregular
A Polícia Militar apura a participação ilegal de agentes na segurança privada de Gritzbach, além da suspeita de vazamento de informações para as facções e colaboração com o grupo que matou o empresário.
A Corregedoria da PM já prendeu 15 policiais da equipe de segurança de Gritzbach, denunciados por organização criminosa armada e falsidade ideológica.
⚖️ O Que Dizem os Especialistas?
O promotor Lincoln Gakiya, especialista no PCC, afirma que o caso Gritzbach comprova a ligação estreita entre agentes de segurança pública e o crime organizado. Ele ressalta que essas organizações dependem da corrupção de policiais para sua existência.
O coronel Adilson Paes de Souza, pesquisador em segurança pública, vê o caso como um sintoma da falência do sistema. Bruno Langeani, do Instituto Sou da Paz, considera este o caso mais grave envolvendo policiais em São Paulo desde a Favela Naval, com o agravante da ligação direta com o crime organizado.
📢 O Que Dizem os Citados?
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgou nota afirmando que não compactua com desvios de conduta e ressaltando a atuação da corregedoria.
A defesa do delegado Baena e do investigador Eduardo nega as acusações, classificando-as como “ilações”. A defesa dos PMs apontados como executores alega inocência.
🚨 O Impacto do Caso Gritzbach
O caso Gritzbach expôs a fragilidade do sistema de segurança pública em São Paulo e a necessidade urgente de reformas estruturais para combater a corrupção e a infiltração do crime organizado nas forças da lei. As investigações continuam, e novas revelações podem estar por vir, lançando ainda mais luz sobre essa teia de poder, dinheiro e violência.