Seu Jorge Abre o Coração e Revela Trauma de Infância Ligado ao Racismo

Em uma conversa emocionante e reveladora, o renomado cantor e compositor Seu Jorge compartilhou um episódio doloroso de sua infância que o marcou profundamente: um caso de racismo que ele simplesmente não consegue esquecer.

Questionado sobre como lida com memórias difíceis, Seu Jorge relembrou o momento em que foi barrado em uma festa por causa de sua cor de pele. A frase cruel, dita por uma vizinha, ecoa até hoje em sua mente: “Preto não entra”.

Assista ao vídeo acima para conferir o relato completo e a emoção do artista ao compartilhar essa experiência.

‘Pode Perguntar?’: Um Espaço de Diálogo e Reflexão

O relato foi feito durante o segundo episódio da série ‘Pode Perguntar?’, exibida no Fantástico. Nesse quadro especial, Seu Jorge respondeu a perguntas de um grupo de 30 pessoas dentro do espectro autista, abordando temas sensíveis como o racismo.

A Festa Junina que Nunca Aconteceu

Segundo Seu Jorge, o episódio aconteceu em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, quando ele ainda era criança. Uma vizinha estava organizando uma festa junina e convidou o cantor e seus três irmãos. Naquela noite, Seu Jorge se responsabilizou por levar os irmãos à festa.

Ao chegarem à casa da vizinha, a filha dela proferiu as palavras que marcaram a vida de Seu Jorge: “Preto não entra na minha festa!”. A dor e a humilhação daquele momento são nítidas em seu relato.

Um Trauma Inesquecível

Diante daquela situação, Seu Jorge conta que a única atitude que conseguiu ter foi pegar seus irmãos pelas mãos e voltar para casa. O que mais o incomodou foi ver a incompreensão no rosto de seu irmão mais novo, de apenas quatro anos, que não entendia o motivo de não poderem entrar na festa.

“Esse é um trauma que eu tenho e não sei por que não consigo esquecer”, desabafa o cantor, revelando o impacto duradouro daquele episódio em sua vida.

A Inocência Perdida e a Raiva Justificada

Seu Jorge acredita que a dificuldade em superar esse trauma está ligada à inocência de seu irmão mais novo, que não conseguia entender o racismo por trás daquelas palavras. A raiva da injustiça e a impotência diante da situação o marcaram profundamente.

“Foi a primeira vez que eu tive contato real com o racismo”, resume o artista, evidenciando a importância de combater essa chaga social desde a infância.

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