Escândalo Ambiental: Ex-Superintendente do Ibama e Assessor de Salles Punidos!

A Controladoria-Geral da União (CGU) acaba de anunciar uma decisão bombástica: dois figurões envolvidos na Operação Akuanduba da Polícia Federal foram destituídos de seus cargos! Estamos falando de Walter Magalhães Júnior, ex-superintendente do Ibama no Pará, e Leopoldo Butkiewicz, que atuou como assessor especial do ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante o governo Bolsonaro.

Mas o que essa operação investigou? Um esquema de exportação ilegal de madeira da Amazônia para o exterior! Além de Salles e dos dois agora punidos, outras 14 pessoas também entraram na mira da Polícia Federal.

O que eles fizeram?

Segundo as investigações, Magalhães e Butkiewicz facilitaram a exportação de madeira sem a devida autorização ambiental, principalmente para os Estados Unidos e a Europa. A punição foi selada em 22 de maio, após um processo administrativo disciplinar iniciado em 2023.

A CGU não poupou palavras: os dois cometeram infrações gravíssimas ao liberar ou facilitar exportações de madeira sem o respaldo técnico e legal necessário. A consequência? Destituição dos cargos em comissão, a penalidade máxima para quem ocupa função de confiança.

E tem mais!

No caso de Leopoldo Butkiewicz, a CGU foi além e o declarou inelegível por 8 anos para ocupar cargos comissionados no governo federal, conforme previsto na Lei Complementar 64/1990.

  • Walter Mendes Magalhães Júnior: Participou da elaboração de um documento que dispensava a autorização para exportação de madeira, mesmo com pareceres técnicos contrários do Ibama. Para piorar, ainda emitiu uma certidão para tentar liberar uma carga ilegal retida no exterior.
  • Leopoldo Penteado Butkiewicz: Assessor especial de Ricardo Salles, atuava na fiscalização do Ibama. A PF descobriu que ele tinha acesso livre a informações privilegiadas e intercedia em favor de empresas específicas.

Operação Akuanduba: Entenda o Caso

Deflagrada em maio de 2021, a Operação Akuanduba da Polícia Federal investigou um esquema de exportação ilegal de madeira da Amazônia para os EUA e Europa.

O foco principal foi um despacho de fevereiro de 2020, que dispensava a licença ambiental para exportação de produtos florestais. O mais chocante? Esse documento foi assinado durante a gestão de Ricardo Salles, ignorando alertas técnicos do próprio Ibama.

Salles também foi alvo da operação, juntamente com outros assessores e dirigentes do ministério. A Polícia Federal investigou possíveis tentativas de obstrução de investigações ambientais e pressões internas para enfraquecer a fiscalização das exportações.

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