Você Não Vai Acreditar Como Estão os Sobreviventes do Sequestro do Ônibus 174, 25 Anos Depois!

Há 25 anos, o Brasil parava para acompanhar um dos eventos mais trágicos e tensos de sua história: o sequestro do ônibus 174, no Rio de Janeiro. Uma história de terror que marcou para sempre a vida dos envolvidos.

No dia 12 de junho de 2000, Sandro Barbosa do Nascimento, um sobrevivente da Chacina da Candelária, tomou um ônibus como refém, mantendo dez pessoas sob seu poder por longas e angustiantes quatro horas. O desfecho? Uma tragédia que ecoa até hoje: a professora Geísa Gonçalves, usada como escudo, perdeu a vida, vítima de um tiro disparado por um policial. Sandro também não sobreviveu.

Mas o que aconteceu com os sobreviventes? Como seguiram suas vidas após o trauma que parou o Brasil? O Fantástico foi atrás dessas histórias e o resultado é de cortar o coração.

O Legado de Geísa: Uma História Interrompida

Geísa Gonçalves tinha apenas 21 anos, uma professora infantil apaixonada pela vida e pelas crianças. Recém-chegada de Fortaleza, buscava construir um futuro ao lado de seu namorado, Alexandre. Um dia antes do sequestro, um pedido: “Vamos casar?”. Um sonho interrompido pela violência.

Hoje, sua memória vive em uma escola em Fortaleza, batizada em sua homenagem. Um lugar que irradia afeto, educação e esperança, mostrando que, mesmo diante da tragédia, o legado de Geísa continua a inspirar novas gerações.

Alexandre: Resgatando a Paz Após 25 Anos

Após a tragédia, Alexandre, o noivo de Geísa, precisou trilhar um longo caminho para ressignificar a dor. Casado novamente, ele buscou forças para revisitar o passado. Uma viagem emocionante à sua cidade natal, uma visita ao memorial de Geísa e o encontro com a escola que leva seu nome. Um momento de despedida, reconhecimento e, finalmente, um pouco de paz.

Damiana: As Marcas Visíveis do Trauma

Damiana Nascimento de Souza, amiga e colega de trabalho de Geísa, também estava no ônibus 174. Testemunha ocular do horror, sua saúde nunca mais foi a mesma. Nove derrames, uma mão paralisada e a luta diária contra as sequelas do trauma. Aposentada por necessidade, Damiana sonha com o dia em que poderá voltar a lecionar, mas guarda com carinho a memória da amiga e dos momentos felizes que viveram juntas.

Janaina: O Batom da Resistência

Janaina Xavier, outra refém, ficou marcada por um gesto de coragem: escrever a frase “ele vai matar geral às 18h” na janela do ônibus, usando um batom encontrado na bolsa de uma passageira. Um ato de desespero que se tornou um símbolo de resistência. O trauma a fez mudar seus planos e rotas, mas, após anos de terapia e uma jornada transformadora no Caminho de Santiago, Janaina reencontrou a força para seguir em frente.

Um Legado de Dor e Superação

O sequestro do ônibus 174 completa 25 anos, mas suas marcas permanecem vivas na memória dos sobreviventes. Histórias de dor, perda, mas também de resiliência e esperança. Um lembrete de que, mesmo diante das maiores tragédias, é possível reconstruir a vida e encontrar um novo caminho.

Quer saber mais sobre essa história? Assista ao vídeo completo no Fantástico!

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