Justiça é feita! Ex-dirigentes sindicais pegam pena pesada por assassinato brutal de advogado em Cuiabá!
Após um julgamento que se estendeu por dois dias, o Tribunal do Júri de Cuiabá (MT) proferiu a sentença: Adinaor Farias da Costa e Joemir Ermenegídio Siqueira, ex-dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores de Movimentação de Mercadorias (SINTRAMM), foram considerados culpados pelo assassinato do advogado Antônio Padilha de Carvalho, ocorrido em dezembro de 2019.
A pena? Impressionantes 29 anos e 4 meses de prisão para cada um! A decisão foi anunciada pelo juiz Lawrence Pereira Midon.
O Crime que Chocou Cuiabá
Antônio Padilha foi executado a tiros em plena luz do dia, enquanto aguardava o semáforo abrir ao lado de sua esposa, no bairro Jardim Leblon. A cena? Uma moto com dois ocupantes se aproximou, e um dos criminosos descarregou sua arma contra o advogado, atingindo-o na cabeça, pescoço e tórax. A esposa, por sorte, sobreviveu, sofrendo apenas ferimentos causados por estilhaços.
Por que mataram o advogado? A verdade por trás do crime!
As investigações revelaram que o motivo do assassinato foi uma denúncia de desvio de verbas feita por Antônio Padilha, que atuava como advogado do Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias de Cuiabá (Sintramm). Ele expôs um esquema de corrupção envolvendo membros da diretoria, o que culminou em sua trágica morte.
Outros envolvidos no caso
Além dos dois condenados, outros réus foram julgados no mesmo processo:
- Alisson Tiago de Assis Silva e Isaimara Oliveira Arcanjo Assis: Acusados de falso testemunho, foram absolvidos pelo Conselho de Sentença.
- Rafael de Almeida Saraiva: Apontado como auxiliar no crime, também foi absolvido, com sua prisão preventiva revogada.
Prisão imediata!
O juiz Lawrence Pereira Midon determinou a prisão imediata de Adinaor e Joemir, seguindo o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite a execução da pena em casos julgados pelo Tribunal do Júri. Segundo o magistrado, a decisão condenatória, resultante de um processo judicial completo e legítimo, encerra a fase de presunção de inocência.
A defesa dos condenados ainda não foi localizada para comentar a decisão. O caso segue em aberto, e a sociedade clama por justiça!