Urgente: Protesto Interdita Avenida em Campinas e Coloca em Risco Atendimento de Saúde Mental! 🚨
Uma manifestação de **funcionários do serviço de saúde Dr. Cândido Ferreira**, responsável pela administração dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) em Campinas, São Paulo, paralisou o trânsito na Avenida Anchieta nesta quarta-feira (4).
Entenda a Reivindicação
Desde as 14h19, a avenida foi bloqueada, exigindo a intervenção de agentes da Emdec e da Guarda Municipal. O motivo? Um **impasse na renovação do contrato** com a prefeitura, que já desencadeou uma série de protestos desde segunda-feira (2).
A principal demanda dos manifestantes é o **reajuste no valor repassado pela administração pública** ao serviço. Segundo a instituição, o convênio deveria ter sido renovado em maio, com um aumento de 23% no repasse, elevando-o de R$ 6.068.301,83 para R$ 7.418.987,77.
O Que Está em Jogo?
* **Serviços de Saúde Mental:** O Cândido Ferreira é crucial para o atendimento de saúde mental na região.
* **Reajuste Salarial:** Funcionários buscam valorização e condições de trabalho adequadas.
* **Negociação com a Prefeitura:** Um acordo justo é essencial para garantir a continuidade dos serviços.
Desde 2021, o repasse não sofreu qualquer reajuste, e a prefeitura ofereceu apenas 5% de aumento. Após cortes e um novo plano, o Cândido Ferreira solicitou 16%, mas a proposta da prefeitura permaneceu inalterada.
Diante do impasse, a prefeitura obteve uma liminar na Justiça para prorrogar o contrato por seis meses, a partir de 1º de junho, visando a conclusão das negociações. No entanto, o superintendente do serviço de saúde alertou que a demora em acertar o reajuste coloca em risco a prestação do serviço, que atende 5,5 mil pacientes pelo SUS.
**Detalhes Cruciais:**
* O valor é usado para pagar cerca de 850 funcionários.
* A liminar garante um reajuste de apenas 3,29% por 180 dias, insuficiente para cobrir as despesas, segundo a instituição.
* A prefeitura propôs prorrogações sem reajuste, o que inviabilizou a continuidade do atendimento pelo Cândido Ferreira.
Impacto na População
Paulo Mariante, presidente do Conselho Municipal de Saúde, destaca a fragilidade da área de saúde mental e a instabilidade causada pela situação.
> “A saúde mental é uma área muito frágil. O que está acontecendo hoje, inclusive, está instabilizando as pessoas que trabalham na saúde mental e pessoas que usam a saúde mental”, comenta Paulo Mariante.
Ele enfatiza a necessidade de a prefeitura remunerar adequadamente o serviço prestado pelo Cândido Ferreira.
Posicionamento da Secretaria de Saúde
A Secretaria de Saúde de Campinas assegura que a liminar garante a continuidade dos atendimentos e que os seis meses serão usados para concluir as negociações com responsabilidade e segurança jurídica. A pasta garante que os serviços seguem funcionando normalmente e ressalta o compromisso de continuar negociando com o Cândido Ferreira.
**Em Resumo:**
* Protesto interdita avenida em Campinas.
* Funcionários do Cândido Ferreira exigem reajuste no repasse.
* Impasse coloca em risco o atendimento de saúde mental na região.
* Prefeitura garante a continuidade dos serviços e negociações em andamento.