Mistério no Pico dos Marins: 40 Anos Sem Respostas Sobre o Escoteiro Desaparecido!
Quatro décadas se passaram desde que Marco Aurélio Simon, um jovem escoteiro, desapareceu no Pico dos Marins, em Piquete (SP). O caso, que completa 40 anos neste domingo (8), permanece um dos mais intrigantes do Brasil, deixando a família com um vazio de perguntas não respondidas.
O que aconteceu com Marco Aurélio? Essa é a pergunta que assombra a família Simon desde 8 de junho de 1985, quando o escoteiro de 15 anos sumiu em meio à imponente montanha de 2.400 metros.
Teorias e Hipóteses: Uma Busca Incansável
Ao longo dos anos, o desaparecimento de Marco Aurélio gerou diversas teorias, desde fuga e acidente até a possibilidade de um crime. Mas nenhuma delas trouxe uma conclusão definitiva.
- Fuga: Seria possível que o jovem tenha fugido?
- Acidente: Um trágico acidente nas montanhas?
- Crime: Uma ação criminosa por trás do sumiço?
A Busca de um Pai: Uma Jornada de Esperança
Ivo Símon, pai de Marco Aurélio e jornalista, nunca desistiu de encontrar o filho. Morando em São Paulo, ele já visitou dez cidades em busca de pistas e um desfecho para essa história. A solidariedade de pessoas desconhecidas tem sido um apoio constante nessa jornada.
“Muita gente me ajudou, gente que eu nem conhecia. A polícia foi fantástica nessas buscas. Quarenta anos são 15 mil dias. Não tem um dia que eu deixo de pensar o que que eu posso fazer. O que que eu posso fazer?”, desabafou Ivo Símon em entrevista à TV Vanguarda.
Vivo ou Morto? A Dúvida Persiste
A falta de evidências concretas alimenta a esperança de Ivo Símon de que o filho possa estar vivo.
“Sempre fui muito positivo nas coisas que eu faço. Então, por que eu vou acreditar que ele tá morto, se não tem uma prova material? Como jornalista, eu trabalho em cima de fatos concretos. O que eu tenho de concreto, é que eu não tenho nada, nada. Não diz ‘olha achamos um fio de cabelo dele’. Nem isso foi achado na serra até hoje”, afirmou.
O Dia do Desaparecimento: Uma Tragédia Anunciada
No fatídico dia 8 de junho de 1985, Marco Aurélio e mais três amigos, liderados por um escoteiro, aventuraram-se no Pico dos Marins. Durante a subida, um dos jovens se machucou, e Marco Aurélio seguiu em frente em busca de ajuda. Infelizmente, ele desapareceu.
Uma operação de busca e salvamento mobilizou mais de 300 pessoas, incluindo policiais, bombeiros e voluntários, que vasculharam a montanha por 28 dias. No entanto, as investigações foram encerradas em 1990 sem nenhuma conclusão.
Reabertura do Caso: Uma Faísca de Esperança
Em 2021, a polícia de Piquete reabriu o caso após receber informações de que o corpo de Marco Aurélio poderia estar enterrado em uma casa na região dos Marins. A perícia utilizou equipamentos de última geração e cães farejadores, mas nada foi encontrado.
Em 2022, novas buscas em áreas da mata também não trouxeram resultados. Em 2023, um drone equipado com radar mapeou a área, identificando cinco possíveis covas. Amostras do solo foram coletadas, mas as análises laboratoriais não revelaram vestígios.
Inteligência Artificial na Busca: A Tecnologia a Serviço da Esperança
Em abril deste ano, a polícia técnico-científica retomou as buscas, utilizando sobrevoos com sensores e inteligência artificial. Uma área foi identificada e analisada, mas nenhum traço genético foi encontrado.
As Buscas Não Param
A delegacia de Piquete continua investigando o caso, mantendo a esperança de encontrar respostas para esse mistério que já dura 40 anos.
Será que um dia a família Simon terá um desfecho para essa angustiante história? As buscas continuam, e a esperança permanece viva.