🚨 Alerta de spoiler: Descoberta chocante sobre as curandeiras da Amazônia vai te surpreender! 😱

Uma professora do Amapá acaba de ser premiada por uma tese inovadora que explora as práticas de cura tradicionais entre mulheres em Oiapoque, na fronteira com a Guiana Francesa. Prepare-se para mergulhar em um universo de saberes ancestrais e descobertas impactantes!

A Saga de Evelanne: Uma Jornada Pessoal e Acadêmica

Evelanne Silva, docente do curso de História da Universidade Federal do Amapá (Unifap), foi a grande vencedora do Prêmio Emanoel Gomes de Moura, da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), com sua tese que investiga as tradições curandeiras femininas em Oiapoque.

Em sua pesquisa, intitulada “Vovó me disse que isso também cura!: práticas populares de cura entre mulheres em Oiapoque – Amapá. Contribuição para uma educação escolar insurgente”, Evelanne resgata a herança de suas ancestrais, revelando um conhecimento transmitido de geração em geração.

A motivação para a tese veio da própria história de vida de Evelanne:

“A ideia foi por causa da minha vida pessoal, que eu sou neta de mulheres que usavam esses saberes. Isso estava presente na minha desde a infância, sempre vi elas curarem, benzerem […]. Minha bisavó por parte de pai era parteira também. Então isso sempre me chamou a atenção.”

Um E-book para Resgatar Saberes Ancestrais

O trabalho de Evelanne não se limita à tese acadêmica. Ela também criou um e-book, disponível gratuitamente na internet, com o objetivo de levar esse conhecimento ancestral para as salas de aula de forma lúdica e acessível.

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Práticas Curandeiras Reveladas: Um Legado de Geração em Geração

A tese de Evelanne destaca diversas práticas de cura tradicionais, como:

  • Puxações
  • Benzimentos
  • Rezas
  • Interdições alimentares
  • Confecção de remédios

Essas práticas, transmitidas oralmente ao longo de séculos, representam um valioso patrimônio cultural que merece ser reconhecido e valorizado.

O Desafio da Educação na Fronteira

Evelanne observou que os saberes indígenas, apesar de presentes no cotidiano da população, são pouco explorados na educação básica na região da fronteira franco-brasileira. Sua pesquisa busca suprir essa lacuna, promovendo o reconhecimento e a valorização dessas tradições.

“Quando fui trabalhar na docência, trabalhei no ensino básico antes de trabalhar no ensino superior, percebi a ausência dessa abordagem que tem a ver com saberes étnicos, saberes ancestrais, de matriz africana, indígena, saberes afro indígenas […] Então percebi essa ausência, apesar das leis que defendem a cultura indígena e africana.”

Mãe Luzia: Uma Descoberta Inesperada

Durante sua pesquisa, Evelanne fez uma descoberta surpreendente sobre Mãe Luzia, figura emblemática do Amapá e nome da Maternidade do estado. Além de lavadeira e parteira, Mãe Luzia atuava como perita em crimes sexuais contra mulheres.

“A partir dos estudos documentais dos arquivos do Tjap, no fórum de Macapá, eu descobri então que ela era perita em crimes sexuais contra mulheres [..] Então é um papel social que não se sabia, é uma faceta da Mãe Luzia que a gente não conhecia, e através dessa pesquisa foi possível perceber isso.”

Um Legado para a Amazônia

O trabalho de Evelanne Silva é um importante passo para o reconhecimento da riqueza étnica e cultural dos povos da Amazônia. Ao dar voz às mulheres curandeiras de Oiapoque, ela contribui para a valorização de um conhecimento ancestral que pode transformar a educação e a sociedade.

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