A Incrível História das Vassouras de Sorgo: Tradição e Renda no Paraná! 🧹💰

Você não vai acreditar como um produto tão simples pode movimentar milhões! No norte do Paraná, em meio à modernidade dos supermercados, as **vassouras de sorgo** resistem, mantendo viva uma tradição familiar e impulsionando a economia local.

A Saga da Família Feitosa em Londrina

Na zona rural de Londrina, a família do agricultor Reginaldo Alvez Feitosa perpetua a arte de produzir vassouras de sorgo. Uma história que começou com seu pai, Alceu Alves Feitosa, e que atravessa gerações.

Reginaldo relembra:

“Eu tinha meus treze anos e estava trabalhando com ele, na época. Depois, ele foi me ensinando e me deu um pedaço de terra… Plantei sorgo e produzi 30 dúzias de vassouras!”

Do Plantio à Produção Artesanal: Um Processo Fascinante 🌱

A família Feitosa realiza dois plantios anuais de sorgo-vassoura:

  • Outubro: Colheita no verão.
  • Fevereiro: Colheita no inverno.

O processo é totalmente artesanal:

  1. Corte e secagem da planta no campo por até três dias.
  2. Retirada das sementes em um barracão com o auxílio de uma máquina.
  3. Seleção e agrupamento das hastes em feixes firmes, presos com arame.
  4. Aproveitamento da parte final do ramo, semelhante à palha.
  5. Corte do excesso de haste.
  6. Costura na máquina para dar forma à vassoura.
  7. Acabamento com o aparo da ponta da palhada e fixação do cabo com um prego.

Renda e Economia Local: Um Impacto Surpreendente 💸

Hoje, a produção de vassouras é a principal fonte de renda de Reginaldo, com uma média de duas mil unidades por mês. Seus produtos chegam a Santa Catarina e outras regiões do Brasil.

Os preços:

“Nós vendemos uma vassoura com cabo por R$ 17,00 a unidade. Se for sem o cabo, a dúzia sai por R$160,00.”

Segundo Paulo Andrade, engenheiro agrônomo do Deral:

“A vassoura ocupa dois mil hectares e gera uma renda bruta de quase R$ 70 milhões por ano, o que é muito significativo!”

Tradição que se Mantém Viva 👵👴

Alceu Feitosa, o patriarca, continua no plantio, orgulhoso de ter criado seus oito filhos com a renda das vassouras. E Marlene Martins Soncini, comerciante local, vende cerca de 60 vassouras por mês em seu petshop, mostrando que a procura continua alta!

Gostou de conhecer essa história? Compartilhe e valorize os produtos artesanais do nosso país! 🚀

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *