BOMBA! Bolsonaro Recebeu e Alterou Minuta do Golpe, Revela Mauro Cid em Interrogatório Histórico!

Em um dia marcante para a história jurídica brasileira, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, deu início aos interrogatórios dos réus envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O primeiro a depor foi o delator Mauro Cid, cujas declarações abalaram as estruturas políticas. Prepare-se, porque o que ele revelou é explosivo!

O Que Cid Revelou?

Cid afirmou categoricamente que o ex-presidente Jair Bolsonaro não só recebeu a famigerada minuta do golpe, como também a leu e a alterou. Sim, você leu certo! O próprio Bolsonaro teria mexido nos planos para subverter a democracia.

E não para por aí! Pela primeira vez na história do STF, um interrogatório foi transmitido ao vivo, marcando a reta final da coleta de provas. A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Bolsonaro de liderar o núcleo central da tentativa de golpe, com o objetivo de se manter ilegalmente no poder.

Quem Mais Está Envolvido?

De acordo com a PGR, além de Bolsonaro, um grupo seleto de figuras influentes também está no centro da trama:

  • Alexandre Ramagem: Deputado federal e ex-diretor da Abin.
  • Almir Garnier Santos: Ex-comandante da Marinha.
  • Anderson Torres: Ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF.
  • Augusto Heleno: Ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional.
  • Paulo Sérgio Nogueira: Ex-ministro da Defesa.
  • Walter Braga Netto: Ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice-presidente.

Todos eles respondem por crimes gravíssimos, incluindo golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Detalhes do Interrogatório

O clima no plenário do STF era tenso, com os réus lado a lado e acompanhados de seus advogados. Braga Neto participou por videoconferência, enquanto Mauro Cid apertou a mão de Bolsonaro antes do início do interrogatório. Que momento!

Moraes lembrou a todos que têm o direito de permanecer em silêncio, mas reforçou que essa é a chance de apresentarem suas versões dos fatos. E Cid, como delator, foi o primeiro a falar, confirmando sua delação premiada e garantindo que fez tudo de forma voluntária.

A Pressão Sobre as Urnas Eletrônicas

Um dos pontos cruciais do interrogatório foi a pressão de Bolsonaro sobre o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, para que o relatório sobre as urnas eletrônicas fosse mais contundente. Cid confirmou que Bolsonaro queria um documento “duro”, mesmo que não houvesse provas de fraude.

Moraes questionou Cid sobre as reuniões em que a minuta do golpe foi discutida, e o tenente-coronel confirmou que Bolsonaro recebeu, leu e alterou o documento. As mudanças incluíram a retirada de nomes da lista de autoridades que seriam presas, com exceção de um: o próprio Alexandre de Moraes!

O Que Mais Foi Revelado?

Cid também confirmou que Bolsonaro apresentou a minuta do golpe aos chefes das Forças Armadas e detalhou conversas com o general Freire Gomes sobre a posição do almirante Almir Ganier em relação ao golpe.

Durante o interrogatório, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, questionou Cid sobre a tentativa de interferência de Bolsonaro no relatório do Ministério da Defesa sobre as urnas. Cid reafirmou que o ex-presidente queria um documento mais “duro”, que apontasse para a possibilidade de fraude.

As Defesas Se Manifestam

Os advogados de defesa também tiveram a oportunidade de se manifestar. A defesa de Bolsonaro questionou Cid sobre o conhecimento do ex-presidente sobre os planos para os ataques de 8 de janeiro e sobre as mobilizações na frente dos quartéis. Cid negou que Bolsonaro tivesse conhecimento prévio dos ataques ou que tenha incentivado as mobilizações.

O advogado de Braga Netto questionou Cid sobre o dinheiro enviado em uma caixa de vinho para um integrante das forças especiais, que teria sido usado para financiar uma ação contra Moraes. Cid minimizou o caso, dizendo que não viu nada de mais na situação.

Bolsonaro Se Defende

Após o interrogatório, Bolsonaro falou com jornalistas e negou ter convocado o Conselho da República ou que veja motivo para ser condenado. Ele afirmou estar com a consciência tranquila.

Conclusão

O interrogatório de Mauro Cid no STF foi um momento histórico e revelador, que pode ter consequências significativas para o futuro político do Brasil. As declarações de Cid colocam Bolsonaro no centro da trama golpista e podem levar a sua condenação. Acompanhe de perto os próximos capítulos dessa história!

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