Bolsonaro Surpreende o STF: Humildade, Desculpas e uma Nova Postura!

Em um depoimento que pegou todos de surpresa, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) adotou uma postura **radicalmente diferente** daquela que o consagrou (ou o difamou) na política. Interrogado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro trocou os arroubos e ataques por um comportamento cordato, buscando até mesmo se mostrar humilde.

Um Pedido de Desculpas Inesperado

O ponto alto da audiência foi o pedido de desculpas direcionado ao ministro Alexandre de Moraes. Longe das críticas e desafios que marcaram sua relação com o Judiciário, Bolsonaro justificou suas declarações passadas como “desabafos” e parte de sua “retórica”.

As Justificativas e as Urnas Eletrônicas

Para defender suas alegações sobre supostas fraudes nas eleições, Bolsonaro usou as seguintes justificativas:

  • **Desabafos:** Tentativa de minimizar o impacto de suas declarações.
  • **Retórica:** Classificação de seus discursos como parte de um estilo político.
  • **Comportamento:** Justificativa de suas ações como inerentes à sua personalidade.

O ex-presidente também mencionou declarações de Flávio Dino e uma reunião com Luiz Fux sobre o voto impresso, buscando legitimar suas preocupações com o sistema eleitoral.

A Minuta do Golpe e as Contradições

Bolsonaro negou ter proposto uma minuta de golpe, admitindo apenas discussões sobre “saídas constitucionais” com os comandantes das Forças Armadas. Ele afirmou ter “entubado” a eleição de Lula, mas o STF segue investigando a possível tentativa de golpe.

Em contradição com o que foi dito por Mauro Cid, Bolsonaro negou que a minuta continha pedidos de prisão e que ele tenha ordenado a alteração do texto. Segundo ele, sequer houve discussão sobre a assinatura da minuta, em um esforço para negar qualquer intenção golpista.

Estratégia Defensiva ou Mudança Real?

A nova postura de Bolsonaro seria uma estratégia de seus advogados para evitar confrontos e suavizar sua situação perante a Justiça? Ou será que estamos diante de uma mudança genuína no comportamento do ex-presidente?

O tempo dirá. O que se sabe é que, por ora, o modo “tiro, porrada e bomba” foi deixado de lado, em favor de uma abordagem mais cautelosa e, quem sabe, mais eficiente.

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