😱 A Verdade por Trás da Morte na Amazônia: Amigos Cumprem Promessa!
Imagine perder um amigo de forma trágica, mas transformar a dor em legado. É o que aconteceu com Dom Phillips, jornalista britânico apaixonado pela Amazônia, brutalmente assassinado ao lado do indigenista Bruno Pereira.
Três anos após a tragédia, o livro ‘Como Salvar a Amazônia’, idealizado por Dom, finalmente vê a luz do dia. Mas não foi Dom quem o finalizou. Um grupo de amigos, comovidos pela perda e inspirados pela visão do jornalista, uniram forças para concretizar seu sonho. Uma busca mortal por respostas.
Um Legado de Amor e Justiça
O lançamento simultâneo no Brasil, Reino Unido e Estados Unidos é um tributo à dedicação de Dom e uma mensagem urgente sobre a importância da preservação da Amazônia.
Andrew Fishman, amigo próximo de Dom e um dos colaboradores do livro, revelou à BBC News Brasil o impacto emocional do projeto:
- A dor da perda: Superar a injustiça e o absurdo da morte de Dom foi o maior desafio.
- A visão de Dom: O livro reflete a paixão do jornalista pela Amazônia e sua crença na necessidade de ouvir quem a conhece profundamente.
- Um convite à ação: ‘Como Salvar a Amazônia’ não é uma resposta, mas um chamado para que todos se unam na busca por soluções.
A Marca de Dom Phillips: Jornalismo com Alma
O que diferenciava Dom dos demais jornalistas? Segundo Fishman:
- Amor pela Amazônia: Dom não buscava fama ou aventura, mas sim a preservação da floresta e o bem-estar de suas comunidades.
- Ética e rigor: Sua abordagem era sempre cuidadosa, respeitosa e comprometida com a verdade.
- Acreditava na força das comunidades locais: Não se pode simplesmente desligar a atividade econômica para salvar o meio ambiente e danificar as vidas e os sonhos de seus moradores.
O Legado de Bruno Pereira
A influência de Bruno Pereira, indigenista assassinado junto com Dom, também é destaque no livro. Sua paixão e dedicação inspiraram muitos jornalistas a se dedicarem à causa indígena e à proteção da Amazônia.
Um Olhar Estrangeiro Sobre o Brasil
A maioria dos colaboradores do livro são jornalistas estrangeiros. Essa escolha, segundo Fishman, foi motivada pela vontade de honrar a visão de Dom e trazer diferentes perspectivas sobre a Amazônia.
Ser estrangeiro pode ser uma vantagem, pois permite um olhar curioso e livre de preconceitos, facilitando a conexão com as pessoas e o acesso a informações valiosas.
O Futuro da Amazônia em Jogo
Dom Phillips foi assassinado em um contexto de desmonte das políticas ambientais durante o governo Bolsonaro. Como ele veria o cenário atual?
Fishman acredita que Dom se alegraria com a volta de Marina Silva ao Ministério do Meio Ambiente e com a eleição de Lula, mas também estaria atento aos desafios que persistem, como a exploração de petróleo na região.
Um Símbolo de Esperança
A morte de Dom e Bruno gerou comoção mundial e reacendeu o debate sobre a proteção da Amazônia. O livro ‘Como Salvar a Amazônia’ é uma forma de dar sentido à tragédia e inspirar novas gerações a lutar por um futuro mais justo e sustentável.
Afinal, como salvar a Amazônia? A resposta, segundo Dom Phillips, está em ouvir quem a conhece de perto e em agir com paixão, ética e compromisso.