Netanyahu respira aliviado! Moção para derrubar governo é rejeitada em Israel

O Parlamento israelense (Knesset) rejeitou nesta quarta-feira uma moção que visava dissolver o governo de Benjamin Netanyahu, de acordo com a imprensa local. A proposta derrotada buscava antecipar novas eleições.

Este revés representa o maior desafio enfrentado por Netanyahu no parlamento desde o início do conflito com o Hamas. A votação foi marcada por tensões e incertezas, com a possibilidade de aliados chave do governo mudarem de lado.

A crise por trás da votação:

Nos bastidores, a situação era tensa. Existia a expectativa de que os partidos ultraortodoxos, pilares do apoio a Netanyahu, pudessem surpreender e votar a favor da moção. O motivo?

  • Descontentamento: Os partidos Shas e Judaísmo Unido da Torá (JUT), importantes na coalizão governamental, expressaram forte descontentamento com Netanyahu.
  • Serviço Militar: A irritação surgiu após o primeiro-ministro não impedir uma lei que isenta os cidadãos ultraortodoxos do serviço militar obrigatório.

Guerra e divisões internas:

A guerra em curso expôs divisões na sociedade israelense. Setores mais moderados do governo defendem o fim da isenção militar, uma questão polêmica que divide o país há anos, já que a maioria dos jovens israelenses é obrigada a servir nas forças armadas.

O partido de Netanyahu, Likud, tentou aprovar uma lei que obriga os ultraortodoxos a se alistarem, com sanções para quem se recusasse, o que gerou a fúria do Shas e do JUD.

A palavra dos rabinos:

Na véspera da votação, os principais rabinos ultraortodoxos emitiram um decreto religioso reafirmando sua oposição ao serviço militar, aumentando ainda mais a pressão sobre os parlamentares.

Com a moção rejeitada, Netanyahu ganha fôlego, mas as tensões internas e as divisões na sociedade israelense continuam sendo um desafio para o governo.

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