Atenção, mães! A batalha invisível de 11 milhões de mulheres no Brasil: a saga da pensão alimentícia! 💔

No Brasil, mais de 11 milhões de mulheres enfrentam a jornada da maternidade solo, e muitas vezes, a luta por um direito básico se torna um verdadeiro pesadelo: a pensão alimentícia. O Profissão Repórter mergulhou nessa realidade, expondo histórias de mães que batalham incansavelmente para garantir o sustento de seus filhos.

Assista ao programa completo e prepare-se para se emocionar e se indignar com as dificuldades enfrentadas por essas mulheres guerreiras!

💔 O relato de Edileia: uma luta diária pela sobrevivência

Em Salvador, a Defensoria Pública realizou um mutirão para auxiliar mulheres a formalizar seus pedidos de pensão. Em meio a centenas de histórias, conhecemos Edileia Leal, mãe de um menino de seis anos com hiperatividade e TDAH.

Edileia gasta cerca de R$ 2 mil por mês com o tratamento do filho, mas recebe apenas R$ 303,60 de pensão, um valor que está atrasado há três anos! Para sobreviver, ela conta com o Bolsa Família e auxílio aluguel.

Com a voz embargada, Edileia desabafa: “O genitor não liga, não faz uma chamada de vídeo, não faz nada. E eu que levo tudo”.

😭 A dor de Eric: 14 anos de abandono e ausência de pensão

Outra história que tocou profundamente a equipe do Profissão Repórter foi a de Perla Nascimento, que compareceu ao mutirão acompanhada de seu filho, Eric, de 14 anos.

Com a maturidade de quem já sofreu demais, Eric declarou: “Eu tenho 14 anos, tem 14 anos que ele não me dá nada”.

Perla, mãe solo desde o nascimento de Eric, nunca formalizou o pedido de pensão devido a constantes desentendimentos com o pai do garoto. A falta de recursos tem impactado diretamente na vida de Eric, que precisou abandonar o esporte que ama.

“Ele está há dois meses sem praticar o esporte que gosta porque eu não tenho condições de pagar”, lamenta Perla.

Em contato telefônico, o pai de Eric afirmou que contribui mensalmente com o filho, versão que diverge da realidade enfrentada por Perla e Eric.

🚨 Prisão como último recurso: até onde vai a busca pela justiça?

Em São Paulo, a equipe do Profissão Repórter acompanhou a Polícia Civil no cumprimento de mandados de prisão por falta de pagamento de pensão alimentícia. Em um dos casos, um homem foi preso por dever R$ 1,3 mil.

Ao ser abordado, o homem, visivelmente irritado, disparou: “Pode falar que eu vou mantar ela, que eu paguei a pensão. Estou saindo em cana por causa de pensão, está tirando”.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, a pensão estava atrasada desde janeiro de 2024. Na delegacia, o homem alegou estar desempregado.

A prisão é considerada a última alternativa para forçar o pagamento da pensão. Antes de chegar a essa medida extrema, são realizadas tentativas de acordo entre as partes.

Naquele dia, 11 pessoas foram presas em São Paulo por não pagarem pensão alimentícia. Em outro caso, a dívida acumulada chegava a R$ 2,8 mil.

Um dos detidos, que vendia balas de coco nas ruas para sobreviver, justificou o atraso: “Fiquei desempregado, aí dei umas atrasadas. Mas sempre que conseguia um serviço, eu acertava”.

O delegado Renzo Zorzi explicou que, após a prisão, os devedores são levados para a audiência de custódia, onde a Justiça decide se serão liberados ou encaminhados ao sistema prisional.

⚖️ A voz da Justiça: a importância da pensão alimentícia para o desenvolvimento infantil

No Rio de Janeiro, a equipe do Profissão Repórter acompanhou audiências de pensão alimentícia. De janeiro a maio de 2025, foram registradas 12.324 ações, um aumento significativo em relação ao mesmo período de 2024.

A juíza Raquel Chrispino esclareceu que o valor da pensão geralmente varia entre 20% e 25% da renda do pai. Ela ressaltou que a legislação brasileira utiliza o termo “alimentos”, que abrange não apenas a alimentação, mas também saúde, lazer, educação e tudo o que garante o mínimo existencial para a criança ou adolescente.

Em caso de não pagamento da pensão, a Justiça pode decretar a prisão do devedor. A juíza explicou que a prisão não é uma punição criminal, mas sim um instrumento para garantir o cumprimento da obrigação.

“Se ele pagar, é solto. Nossa experiência mostra que, quando prende, o dinheiro aparece”, concluiu a juíza.

A luta das mães solo por pensão alimentícia é uma batalha constante, mas a esperança de um futuro melhor para seus filhos as mantém firmes nessa jornada.

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