😳 A Ciência Explica o Que Acontece no Seu Corpo Quando Você Se Apaixona!

Já sentiu aquele friozinho na barriga quando pensa naquela pessoa especial? As famosas “borboletas no estômago”, um clichê nas histórias de amor, têm uma explicação científica surpreendente! Prepare-se para descobrir a tempestade hormonal que acontece dentro de você quando está apaixonado(a).

A Paixão: Uma Montanha-Russa de Hormônios

Quando a paixão surge, seu corpo libera uma enxurrada de hormônios poderosos, como:

  • Dopamina: O hormônio do prazer, que te faz sentir eufórico(a) e motivado(a).
  • Noradrenalina: Aumenta a excitação e o estado de alerta.
  • Cortisol: O hormônio do estresse, que explica a ansiedade e o nervosismo.

Essa combinação explosiva de hormônios causa uma série de reações físicas e emocionais:

  • Coração acelerado
  • Mãos suadas
  • Ansiedade e excitação
  • Euforia e prazer

🤯 Paixão: Quase um Distúrbio Mental?

Um estudo revelador da antropóloga Helen Fisher mostrou que o cérebro de uma pessoa apaixonada sofre alterações semelhantes às causadas por transtornos psiquiátricos. A paixão eleva os níveis de cortisol (estresse) e diminui a serotonina (bem-estar), bagunçando o equilíbrio químico do seu corpo.

O médico Rubens Cascapera compara a paixão a pular de paraquedas: uma mistura de medo e excitação que te tira do chão.

⚠️ A Paixão Vicia!

Na Idade Média, a paixão era considerada uma doença, e não é difícil entender o porquê. Ela ativa o núcleo accumbente, a área do cérebro responsável pelo prazer, e desregula as amígdalas cerebrais, onde as emoções são processadas.

A dopamina, liberada em abundância durante a paixão, é o hormônio dos vícios. É por isso que nos tornamos “dependentes” daquela sensação intensa e eufórica.

Christian Dunker, psicanalista, explica: “No estado de apaixonamento, a pessoa perde o controle, vive uma espécie de indeterminação sobre o outro.”

❤️‍🩹 Da Paixão ao Amor: Uma Transição Delicada

Mas nem tudo está perdido! A paixão pode evoluir para algo mais profundo e duradouro: o amor.

Christian Dunker define: “Quando a paixão vai sendo dita, colocada em palavras, em experiências, encontros e jornadas, se torna isso que a gente chama de amor.”

Essa transformação geralmente acontece entre 6 meses e 2 anos de relacionamento. Os hormônios da paixão (dopamina e cortisol) diminuem, dando lugar à oxitocina (hormônio do vínculo) e à serotonina (hormônio da tranquilidade).

O Amor Traz:

  • Tranquilidade
  • Paz
  • Vínculo e conexão

Se a transição da paixão para o amor não acontece, a pessoa pode ficar presa em um ciclo vicioso, buscando novas paixões constantemente para reviver aquela sensação intensa.

Rubens Cascapera alerta: “A verdadeira saúde plena está no amor, não na paixão. Ela é apenas um caminho para chegar no processo do amor.”

🤔 Por Que Amamos Tanto a Paixão?

De acordo com Dunker, a paixão nos permite projetar nossos ideais e fantasias no outro. Criamos uma imagem idealizada da pessoa amada, o que nos proporciona uma sensação de completude e perfeição.

No entanto, essa fantasia tem um preço. A paixão nos deixa vulneráveis e inseguros, com medo de perder o objeto de desejo. Mas, paradoxalmente, essa montanha-russa emocional é viciante. Queremos reviver a paixão de novo e de novo, mesmo que isso nos cause sofrimento.

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