😱 Descoberta Chocante em Mato Grosso Revela Segredos Milenares dos Dinossauros!
Prepare-se para uma viagem no tempo! Pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) acabam de fazer uma descoberta que está abalando o mundo da paleontologia: um conjunto raríssimo de fósseis de dinossauros incrivelmente preservados em Chapada dos Guimarães, a apenas 65 km de Cuiabá.
Essa região, já conhecida por ser um antigo paraíso de criaturas pré-históricas, agora revela um segredo ainda maior. Pela primeira vez, um conjunto de ossos articulados ou semiarticulados foi encontrado com um nível de conservação impressionante!
O que torna essa descoberta tão especial?
Segundo o geólogo Caiubi Kuhn, professor da UFMT, a qualidade da preservação é simplesmente “surpreendente”. Imagine, em vez de encontrar apenas ossos isolados, a equipe se deparou com um conjunto significativo de estruturas ainda próximas umas das outras. É como se o tempo tivesse parado para esses gigantes!
“É muito raro encontrar fósseis articulados ou semiarticulados, então é muito mais comum encontrar um ou outro osso disperso. Aqui estamos encontrando os ossos todos muito próximos um do outro, o que permite descrever com muito mais detalhe os animais que estão aqui enterrados”, explica Kuhn.
A riqueza da diversidade pré-histórica
As escavações revelaram a presença de diferentes tipos de fósseis, indicando que mais de uma espécie habitou a região. Essa variedade sugere que dinossauros de hábitos e tamanhos distintos coexistiram nesse antigo ecossistema, elevando ainda mais a importância científica do sítio paleontológico.
O geólogo Rogério Rubert, também da UFMT, detalha:
- Terópode: Um carnívoro bípede, o mais completo já encontrado no estado e possivelmente no Cretáceo Superior do país.
- Saurópode: Fragmentos de um herbívoro quadrúpede de grande porte.
- Outros: Evidências da presença de animais menores.
Desvende os mistérios da escavação
A escavação desses fósseis é uma tarefa que exige habilidade e paciência, especialmente dos estudantes envolvidos. Daiane Emanuele, aluna da UFMT, compartilha o cuidado necessário devido ao tamanho e fragilidade das peças.
“Eu já trabalhava com outros materiais muito pequenos e trabalhar com fósseis muito maiores é necessário mais delicadeza do que com os fósseis menores, até porque a peça toda tá muito fragmentada, até mesmo por dentro, então a gente precisa de muita cautela para remover”, revela Daiane.
Para proteger os fósseis, os cientistas utilizam técnicas especiais, como a aplicação de aditivos para endurecer o material, o uso de algodão e gesso, e até a remoção de blocos inteiros de rocha para análise laboratorial.
O que acontece com os fósseis após a escavação?
Os fósseis são levados para o laboratório da UFMT, onde passam por um processo minucioso de limpeza, conservação e análise. Nesse ambiente controlado, os pesquisadores conseguem identificar as estruturas e reconstruir os esqueletos dos animais, como um verdadeiro quebra-cabeça do passado.
“Lá na universidade vamos ‘brincando’ como se fosse montar um quebra-cabeças, juntando esses vários fragmentos que estão aqui para conseguir identificar qual que é cada pedaço desse dinossauro que estava aqui”, conclui Kuhn.
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