Você Não Vai Acreditar No Que Este Grupo Sertanejo Está Fazendo Para Salvar a Cultura Brasileira!
Prepare-se para se emocionar com a história de um grupo que está revolucionando a cena cultural do interior paulista! A Catira, também conhecida como Cateretê, é uma dança vibrante, marcada pelo ritmo contagiante do sapateado e das palmas. E é essa tradição que o grupo Os Primos do Ribeirão Bonito, de Iepê (SP), tem mantido viva por mais de duas décadas!
Neste sábado (14), eles se apresentarão ao lado da dupla Chapéu de Paia & Araminho na Feira de Pequenos Produtores, no Quintal do Sesc Thermas, em Presidente Prudente (SP). E o melhor de tudo? A entrada é totalmente gratuita!
Uma Tradição Familiar Que Passa de Geração Para Geração
Segundo Lúcio Viola, um dos musicistas do grupo, a história dos Primos do Ribeirão Bonito começou há 20 anos, mas a paixão pela catira vem de muito antes, com mais de cinco décadas de tradição familiar. O grupo está agora em sua terceira geração de catireiros!
Imagine famílias do bairro do Ribeirão Bonito se reunindo, primos de diferentes lugares, todos unidos pela dança. A catira era a alma das festas, das rezas, dos terços. E, de forma espontânea, após as celebrações, a viola entrava em cena e a dança começava.
Hoje, Os Primos do Ribeirão Bonito são um grupo tradicional que não se limita à catira. Eles também celebram a Reza de São Gonçalo e a Folia de Reis, sempre com muita alegria e improvisação.
Os Segredos da Catira Revelados
A catira é muito mais do que uma simples dança. Ela é acompanhada de viola e de dois estilos distintos: o cateretê e o recortado. Originalmente dançada apenas por homens, hoje a catira une homens e mulheres em pares, sem distinção.
Os dançarinos batem os pés no chão, palmam e seguem o ritmo contagiante da música. A coreografia? Ah, essa varia de região para região, com rodas, trocas e cruzamentos que encantam a todos que assistem.
A História Surpreendente Por Trás da Dança
Você sabia que a catira tem raízes na catequização dos povos indígenas pelos colonizadores portugueses? Os padres jesuítas trouxeram ritmos e danças de Portugal, que, ao se misturarem com a cultura local, deram origem à catira.
Essa dança, com seus sapateados e palmeados, se espalhou pelo estado de São Paulo e se tornou um símbolo da cultura caipira. Hoje, a catira é mais forte nas regiões Sudeste (São Paulo e Minas Gerais), Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul e Goiás) e Sul (Paraná).
Por Que a Catira é Tão Importante?
Para Lúcio Viola, a catira é fundamental para preservar a cultura sertaneja, o folclore e as tradições. É uma forma de mostrar às novas gerações o que as gerações passadas faziam e como celebravam a vida.
- Valor de união: A catira reúne famílias e pessoas diferentes em um só propósito.
- Resgate da história: Um povo sem história é um povo sem vida. O folclore é a história do povo.
- Fortalecimento da comunidade: As reuniões de catira representam a união do povo e dão força à comunidade.
Os Primos do Ribeirão Bonito lutam para que essa cultura não se perca. Após a morte do mestre de catira, o grupo segue seus passos, mantendo viva a tradição e passando o bastão para as futuras gerações.
Chapéu de Paia & Araminho: A Dupla Que Acredita Na Cultura Raiz
A dupla Chapéu de Paia & Araminho, formada em 2012, compartilha da mesma paixão pela cultura sertaneja. Haroldo Lobo, um dos integrantes, explica que a dupla resgata e preserva músicas instrumentais do cancioneiro raiz, homenageando grandes instrumentistas como Tião Carreiro, Bambino e Mazinho Quevedo.
Além da música, a dupla interage com o público, contando causos, fazendo desafios e sorteando brindes. E eles são grandes admiradores da catira, reconhecendo sua importância como patrimônio cultural imaterial brasileiro.
Feira de Pequenos Produtores: Uma Celebração da Cultura Caipira
A Feira de Pequenos Produtores é o cenário perfeito para essa celebração da cultura caipira. Agricultores e artesãos da região de Presidente Prudente se unem para oferecer produtos como hortaliças, queijos, pães, biojoias e plantas, aproximando o campo da cidade.
O evento começa às 10h com o bate-papo “Relatos da Roça: Resgatando Saberes Caipiras”, seguido das apresentações artísticas às 11h30. E lembre-se: a entrada é gratuita!
Não perca essa oportunidade de vivenciar a cultura sertaneja e se emocionar com a história dos Primos do Ribeirão Bonito e da dupla Chapéu de Paia & Araminho!