Tragédia no Acre: Sobrevivente Revela Bastidores Chocantes de Acidente em Caixa D’água!
Um acidente trágico em um condomínio de Rio Branco, Acre, chocou o país. Três pintores que realizavam um serviço de manutenção em uma caixa d’água foram vítimas de asfixia, resultando na morte de dois deles.
José Coutinho, o sobrevivente, compartilhou um relato dramático sobre os momentos de pânico e a luta desesperada para tentar salvar seus colegas. Prepare-se para conhecer os detalhes sombrios desta história!
O Relato do Sobrevivente: Uma Luta Contra o Tempo
“A gente passou mal também na hora que estava prestando socorro”, desabafou José Coutinho, ainda visivelmente abalado com a perda de seus amigos Ruan Roger da Silva Barbosa, 32 anos, e Diony Magalhães Oliveira, 22 anos.
- Revezamento Mortal: O trio se revezava na pintura interna da caixa d’água devido ao forte cheiro do produto utilizado.
- O Primeiro Sinal: Diony Oliveira foi o primeiro a perder a consciência, desencadeando uma corrida contra o tempo.
- Desespero e Colapso: Ao tentarem socorrer Diony, José e Ruan também foram intoxicados. “Foi na hora que a minha mente entrou em colapso e não sei como consegui sair”, relatou José.
EPIs Ausentes: Negligência Fatal?
A tragédia ganha contornos ainda mais graves com a denúncia de que os trabalhadores não estavam utilizando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no momento do acidente. José Coutinho confirmou que a falta de EPIs se devia às más condições dos equipamentos fornecidos.
O major do Corpo de Bombeiros, Dyego Vieria, corroborou a informação, afirmando que as vítimas não usavam equipamentos de proteção respiratória.
“Não tinham os equipamentos necessários, inclusive, de proteção individual. Vale ressaltar aqui que é de extrema importância. Não identificamos no local o uso desses equipamentos”, enfatizou o major Vieria.
Responsabilidade em Jogo: Quem Falhou?
Enquanto o superintendente do Ministério do Trabalho do Acre, Leonardo Lani, destaca a responsabilidade da empresa em fornecer e fiscalizar o uso de EPIs, a Empresa Pimentel Engenharia, responsável pela obra, alega que todos os equipamentos de segurança foram fornecidos e que havia um engenheiro fiscal presente.
A empresa nega as alegações de que os equipamentos estavam em más condições e afirma que passavam por manutenção regular.
O Laudo Revelador: Asfixia e Afogamento
O laudo oficial apontou que Ruan Roger da Silva Barbosa e Diony Magalhães Oliveira morreram de asfixia seguida de afogamento. Denise de Freitas, tia de Diony, também confirmou ter recebido informações de que os trabalhadores estavam sem EPIs.
Contraponto da Empresa: EPIs Foram Fornecidos
Germano Pimentel, dono da Pimentel Engenharia, garante que foram fornecidos cinto de segurança, cadeira de resgate, máscara com filtro químico, capacete, corda de segurança, luvas e botas. A empresa divulgou um vídeo de um dos trabalhadores utilizando os EPIs dois dias antes do acidente.
Condomínio Lamenta e Colabora
O condomínio Via Parque, em nota, lamentou a fatalidade e informou que as vítimas eram de uma empresa terceirizada responsável pela manutenção dos reservatórios. A administração se comprometeu a colaborar com as autoridades na investigação do caso.
Relembre os Fatos:
- Três pintores realizavam manutenção em uma caixa d’água em Rio Branco, Acre.
- Dois morreram por asfixia seguida de afogamento.
- O sobrevivente alega que não usavam EPIs devido às más condições.
- A empresa afirma que forneceu todos os equipamentos de segurança.
A tragédia serve de alerta para a importância do uso de EPIs e da fiscalização das condições de trabalho. A investigação do caso segue em andamento para apurar as responsabilidades e garantir que eventos como este não se repitam.