💣 A Marcha da Maconha INVADIU a Paulista! 💣 Veja o que rolou e prepare-se para SURPREENDER!

Aconteceu neste sábado (14) a 17ª edição da Marcha da Maconha em São Paulo, e a Avenida Paulista foi tomada por uma multidão de vozes em prol da legalização da cannabis no Brasil. Ativistas, usuários, profissionais da saúde e representantes de movimentos sociais se uniram em um ato que já se tornou um marco na luta antiproibicionista da América Latina.

Desde o início dos anos 2000, a Marcha da Maconha ganha força em diversas cidades brasileiras, e este ano não foi diferente. Mas quais são as pautas que movem essa manifestação?

As principais reivindicações da Marcha da Maconha:

  • Legalização da maconha como reparação histórica: Organizadores defendem que a discussão sobre a regulação da cannabis deve considerar os impactos sociais da guerra às drogas, que historicamente excluiu e criminalizou jovens negros e moradores de periferias.
  • Críticas ao interesse do setor privado: Há uma preocupação de que a legalização beneficie apenas grandes empresas, deixando de lado as populações mais afetadas pela repressão policial.
  • Reparação, direitos e liberdade: O tema deste ano chama a atenção para a crise climática e a violência policial, que tem se agravado em diversas regiões.
  • Anistia para usuários: Defesa de uma anistia ampla para quem foi pego com até 40 gramas de maconha.

Luiz Fernando Petty, representante da organização da Marcha da Maconha de São Paulo, estimou que o evento reuniria cerca de 80 mil pessoas na Paulista. E a discussão sobre a legalização da maconha tem ganhado cada vez mais espaço no debate público.

Avanços recentes na luta pela legalização:

  • Descriminalização do porte para uso pessoal: Em junho de 2024, o STF estabeleceu o limite de 40 gramas para diferenciar usuários de traficantes.
  • Distribuição de medicamentos à base de CBD pelo SUS: A cidade de São Paulo começou a oferecer tratamentos medicinais com derivados da cannabis, ampliando o acesso para a população.

Cannabis para além do uso recreativo: Histórias que inspiram!

A Marcha da Maconha não é apenas sobre legalização, mas também sobre saúde e qualidade de vida. Conheça as histórias de quem usa a cannabis como aliada no dia a dia:

  • Giuliana e Gisele: Biólogas e ativistas, usam o canabidiol para tratar questões de saúde e melhorar a qualidade de vida. Giuliana acompanha de perto o tratamento do pai com óleo de cannabis para dores no joelho, e suas tias também utilizam para ansiedade.
  • Gisele: Iniciou o tratamento com canabidiol para lidar com ansiedade e os efeitos da herpes-zóster. Com o óleo, sentiu uma diferença real e conquistou mais qualidade de vida.

O casal planeja cultivar cannabis em casa para ter mais autonomia sobre o tratamento e diminuir custos. No entanto, Gisele ressalta que o tratamento particular ainda é inacessível para muita gente e defende a importância do acesso via SUS.

Justiça social: O futuro da legalização da maconha

Nikolas, entregador e lutador de muay thai, participa da Marcha da Maconha desde 2017 e acredita que a legalização é inevitável. No entanto, ele teme que o processo beneficie apenas quem tem poder econômico e defende que a discussão precisa vir acompanhada de justiça social.

“Não adianta legalizar e deixar quem mais sofreu com a repressão de fora”, afirma Nikolas.

A Polícia Militar acompanhou o protesto na capital paulista e, até o momento, não houve registro de incidentes.

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