💔 Tragédia no Rio: Bebê de 1 Ano Morre Após Passar por Três Hospitais e Pais Denunciam Negligência Médica! 💔
A morte de Miguel Lucca Baptista Zaqueu, um bebê de apenas 1 ano e 8 meses, está sendo investigada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Miguel faleceu após peregrinar por três unidades de saúde públicas na capital carioca. Seus pais, devastados, acusam os hospitais de negligência médica, alegando que a falta de atendimento adequado contribuiu para o trágico desfecho.
Cronologia da Dor:
Na sexta-feira (13), Miguel não resistiu e veio a óbito no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, Zona Oeste do Rio. O diagnóstico? Pneumonia e derrame pulmonar. Uma história que começou com sintomas preocupantes:
- Quinta-feira (12), Madrugada: Febre alta, vômitos, dores intensas e dificuldades respiratórias.
- UPA da Tijuca: A primeira parada em busca de ajuda. No entanto, segundo os pais, nenhum exame foi realizado e a criança sequer recebeu soro. A justificativa? Dificuldade em encontrar a veia do menino.
- UPA da Rocinha: Diante da piora, Miguel é levado à UPA da Rocinha, onde é internado e submetido a exames.
- Hospital Albert Schweitzer: Devido à gravidade do quadro, os médicos solicitam uma “vaga zero” – prioridade máxima para atendimento hospitalar.
A Agonia na Espera:
Mesmo com a vaga zero, a família relata que Miguel aguardou por mais de 3 horas por um leito no Hospital Albert Schweitzer, permanecendo em um corredor. O pai, Lidson Baptista Zaqueu, questiona a conduta médica:
“O médico me disse que meu filho tinha pouca água no pulmão e não precisava de drenagem, mandando-o de volta para a UPA da Rocinha. Mas, logo depois, tentaram drenar e só saiu sangue. Como isso é possível se o pulmão estava ‘limpo’?”
Desfecho Trágico:
Após a internação, Miguel fez uma tomografia, foi entubado após uma parada cardiorrespiratória, mas não resistiu. O velório, marcado pela dor e indignação, aconteceu nesta segunda-feira (16) no Cemitério São Francisco Xavier.
Investigação em Andamento:
A 33ª DP (Realengo) está investigando o caso. A Polícia Civil informou que testemunhas serão ouvidas e outras diligências serão realizadas para esclarecer os fatos.
O Que Dizem os Hospitais?
Em resposta às acusações, as unidades de saúde se manifestaram:
- UPA da Tijuca: Informou que Miguel apresentava dor abdominal, tosse, náuseas e vômitos, sintomas que começaram no dia anterior. A equipe médica alega que não constatou sinais de gravidade no momento da avaliação, seguindo os critérios da OMS. A unidade abriu uma apuração interna.
- Hospital Municipal Albert Schweitzer: Afirma que Miguel chegou ao hospital encaminhado pela UPA Rocinha, foi avaliado, fez tomografia e recebeu o diagnóstico de pneumonia e derrame pulmonar. A unidade nega indicação cirúrgica, mas garante que o paciente recebeu todos os cuidados necessários. Lamenta o falecimento e se coloca à disposição da família.
A população clama por respostas e justiça. O que aconteceu com Miguel? Houve negligência? As investigações seguem para trazer luz a essa triste história e garantir que tragédias como essa não se repitam.