Prepare-se para a Bienal do Livro Rio 2025: Descubra os Segredos de Leitura dos seus Autores Favoritos!

Já está ansioso para a Bienal do Livro Rio 2025? Nós também! Para aquecer os motores, o G1 convidou alguns dos autores mais aguardados do evento para compartilhar um tesouro: os 3 livros que mais marcaram suas vidas. E a regra era clara: nada de autopromoção! O desafio era revelar as obras de outros mestres que os inspiraram, emocionaram e transformaram.

O resultado? Uma viagem fascinante pelas mentes criativas de quem vive da palavra, com revelações que vão muito além de simples indicações de leitura.

Por que você não pode perder essas indicações:

  • Janelas para a alma: Descubra as memórias de infância, os processos criativos e as reflexões profundas que moldaram esses autores.
  • Um banquete literário: De clássicos atemporais a romances contemporâneos, prepare-se para explorar temas como autoconhecimento, amadurecimento, fantasia e empatia.

Os Autores Revelam seus Livros do Coração:

Lázaro Ramos: A Voz da Cultura Brasileira e suas Leituras Essenciais

Ator, escritor, diretor e ícone da cultura brasileira, Lázaro Ramos dispensa apresentações. Sua participação na Bienal do Livro Rio 2025 promete ser inesquecível, com encontros e debates sobre literatura, representatividade e arte.

Para Lázaro, a leitura é uma ferramenta poderosa de transformação social e autoconhecimento. Sua seleção de livros reflete essa paixão, unindo um clássico nacional, uma descoberta internacional e a força da literatura contemporânea escrita por mulheres negras.

As Escolhas de Lázaro Ramos:

  1. Torto Arado, de Itamar Vieira Junior: “Acabei de ver o espetáculo e senti vontade de reler o livro. É uma história que continua nos atravessando.”
  2. Terapia, de David Lodge: “Autor inglês que descobri na vida adulta. Esse livro foi importante para mim em um momento especial.”
  3. Solitária, de Eliana Alves Cruz: “Uma boa trinca se completa com esse livro. Eliana é uma das grandes vozes da literatura contemporânea.”

Eduardo Spohr: Os Clássicos que Moldaram o Mestre da Fantasia

Autor do fenômeno “A Batalha do Apocalipse”, Eduardo Spohr é um dos maiores nomes da fantasia nacional. Em sua participação na Bienal, ele nos leva a uma viagem no tempo, revelando os clássicos que marcaram sua trajetória.

Os Clássicos de Eduardo Spohr:

  1. O Rei do Inverno, de Bernard Cornwell: “Um dos grandes romances históricos. Fala sobre a história do Rei Arthur, mas de uma maneira diferente — não o lendário, mas o Arthur histórico. O que teria acontecido se ele realmente tivesse existido?”
  2. O Diário de Anne Frank, de Anne Frank: “Atravessou gerações. Uma história apaixonante e incrível. Tive a oportunidade de visitar a casa dela em Amsterdã, foi muito marcante pra mim.”
  3. O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway: “Um livraço. Prêmio Nobel. Curtinho — tem menos de 150 páginas — e incrível. Um clássico absoluto.”

Thalita Rebouças: A Voz da Juventude e os Livros que Curam a Alma

Com obras como “Fala Sério, Mãe!” e “Ela Disse, Ele Disse”, Thalita Rebouças conquistou o coração do público jovem. Sua presença na Bienal do Livro Rio 2025 é garantia de diversão, emoção e muita identificação.

Thalita escolheu livros que a ajudaram a se entender melhor, da infância à vida adulta, mostrando que a leitura pode ser uma poderosa ferramenta de cura e autoconhecimento.

As Escolhas de Thalita Rebouças:

  1. O Menino Maluquinho, de Ziraldo: “Me fez muito bem quando era pequena. Eu me identifiquei com a maluquice dele, com o fato de ele ser diferente. É um livro singelo e lindo, que me ensinou que tudo bem ser hiperativa, ser diferente, desde que isso não machuque ninguém. Ziraldo me deu esse presente.”
  2. Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago: “Li esse livro quando estava prestes a fazer 30 anos. Foi no momento exato em que eu precisava. Ele me chacoalhou. Me fez ver que eu estava cega para muitas coisas na minha vida.”
  3. A Cura de Schopenhauer, de Irvin D. Yalom: “Foi um livro que me curou. Eu lia no avião, em uma viagem, e chorei por duas horas seguidas depois de terminar. Ele fala sobre terapia em grupo, e eu estava em terapia na época. Me tocou profundamente.”

Paula Pimenta: A Rainha da Literatura Juvenil e os Livros que Despertaram sua Vocação

Autora de “Fazendo Meu Filme” e um dos maiores nomes da literatura juvenil brasileira, Paula Pimenta estará na Bienal do Livro Rio para encantar seus fãs. Suas histórias retratam os dilemas e sentimentos adolescentes com leveza e sensibilidade.

Paula compartilha os livros que a marcaram em diferentes fases da vida, revelando a obra que a inspirou a se tornar escritora.

As Escolhas de Paula Pimenta:

  1. O Diário da Princesa, de Meg Cabot: “Foi com esse livro que eu descobri que meus diários tinham muita história pra contar. Me identifiquei com as situações que a Mia vivia. Ele despertou em mim o desejo de transformar minhas vivências em ficção.”
  2. A Ponte para o Sempre, de Richard Bach: “Li na adolescência e depois reli já adulta. É um livro que traz muitas lições, que faz a gente pensar por dias. Pra mim, é uma leitura para todas as idades.”
  3. Antes que Eu Vá, de Lauren Oliver: “É uma história sobre aprendizado e transformação. A personagem revive o mesmo dia várias vezes até entender o que precisa mudar. Me marcou muito.”

Rodrigo Bibo: Desconstruindo a Fé com Palavras e Revelando Novos Horizontes Espirituais

Comunicador e teólogo, Rodrigo Bibo é autor de “Como se tornar um cristão inútil”, uma obra que questiona a fé com uma perspectiva inovadora e acessível. Sua participação na Bienal do Livro Rio promete debates enriquecedores sobre religião e literatura.

Bibo compartilha obras cristãs que o ajudaram a repensar a espiritualidade, oferecendo novas lentes para compreender a fé.

As Escolhas de Rodrigo Bibo:

  1. Simplesmente como Jesus, de Max Lucado: “Um livro que mostra o discipulado de forma leve, diferente do legalismo com que aprendi na igreja. Foi uma virada de chave.”
  2. Cristianismo Puro e Simples, de C.S. Lewis: “Pode até ser batido, mas precisa estar na lista. O Lewis escreve com profundidade e clareza. Ele faz equação com palavras.”
  3. Manso e Humilde, de Dane Ortlund: “Nunca vi tanta beleza ao se falar de Jesus. É um livro sobre o caráter de Cristo — manso, acolhedor, transformador.”

Lavínia Rocha: Ampliando Horizontes e Celebrando a Diversidade Através da Literatura

Professora e escritora, Lavínia Rocha ganhou destaque com seu livro “O que você pensa quando falo África?”, uma obra que desafia estereótipos e promove a reflexão sobre a cultura africana no Brasil. Sua presença na Bienal é um convite à diversidade e à inclusão.

Lavínia indica três livros essenciais para cada fase da vida, reforçando a importância da representatividade e da literatura como ferramentas de transformação.

As Escolhas de Lavínia Rocha:

  1. O Chefão lá do Morro, de Otávio Júnior: “Indico para as criancinhas. É uma história sensível, forte e cheia de identidade.”
  2. A Poeta X, de Elizabeth Acevedo: “Para adolescentes. Uma narrativa potente sobre poesia, identidade e resistência.”
  3. Olhos D’Água, de Conceição Evaristo: “Leitura obrigatória para os adultos. Na verdade, toda a bibliografia da Conceição deveria ser nacionalmente lida. É por ela que se começa.”

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