😱 Demora Inacreditável: IML de SP Libera Corpo de Zelador Após Quase 1 Ano!
A espera angustiante de uma família em São Paulo chegou ao fim após quase um ano! O corpo de um zelador, vítima de um trágico incêndio em agosto de 2024, foi finalmente liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) na última segunda-feira (16), após uma longa jornada burocrática e emocional.
O Drama da Identificação
Orides do Carmo Brito, um zelador de 60 anos, teve um destino cruel ao ser carbonizado em um incêndio em seu local de trabalho, na movimentada Avenida Giovanni Gronchi. Com 80% do corpo queimado, o reconhecimento visual tornou-se impossível, mergulhando a família em um mar de incertezas.
A Batalha Contra a Burocracia
A saga da família para liberar o corpo de Orides foi marcada por obstáculos e frustrações:
- Documentos Ignorados: A apresentação de documentos e registros médicos, incluindo informações sobre um pino na perna de Orides, foram considerados insuficientes pelo IML.
- Exame de DNA: A alternativa foi submeter a família a um exame de DNA, uma espera que se prolongou por longos 10 meses.
💔 O Desabafo da Filha
“Meu pai era uma pessoa muito boa, de um coração enorme, amoroso com todo mundo. Tudo que ele podia fazer para ajudar, estava disposto a fazer…”, desabafa Franciane de Oliveira Brito, filha de Orides, sobre a dor da perda e a luta para dar um enterro digno ao pai.
A Luta Após a Liberação
Mesmo após a liberação do corpo, a família enfrentou mais um desafio: a falta de recursos financeiros para o enterro. A tentativa de obter o enterro social da Prefeitura de São Paulo esbarrou na exigência de uma taxa de R$ 585, um valor inacessível para a família enlutada.
“A assistente social disse que ele não tinha direito porque não tinha Bolsa Família”, lamenta Romilda de Oliveira Brito, viúva de Orides.
Um Final Solidário
Graças à generosidade da comunidade, a família conseguiu arrecadar doações e realizar o enterro de Orides, um gesto de solidariedade em meio a tanta dor e burocracia.
O Que Diz a Secretaria da Segurança Pública?
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que casos de corpos carbonizados exigem um tempo maior para identificação, impossibilitando uma estimativa média para a obtenção dos resultados. A SSP também garantiu que o caso está sendo investigado.
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